O cenário alagoano que leva o senador Renan Calheiros ao desespero
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O presidente do Senado, , comanda sessão extraordinária de discussão da PEC 55, do Teto dos Gastos, no plenário do Senado Federal - 08/12/2016 (Evaristo Sá/AFP) |
O medo de não se reeleger em 2018 mexe como os
instintos mais primitivos de Renan Calheiros. Não por acaso. Um
cenário, especificamente, tornará a empreitada dramática para o líder do
PMDB.
Os principais adversários dele em Alagoas são seu colega no
Senado Benedito de Lira, do PP, o tucano Teotônio Vilela e Ronaldo Lessa
(PDT).
As maiores dificuldades do peemedebista passam pelas
pretensões do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, virtual candidato ao
governador do estado, posto atualmente ocupado por Renan Filho.
Há conversas para que o vice na chapa de Rui Palmeira seja
Teotônio Vilela. Como haverá duas vagas para o Senado em disputa, esse
quadro retiraria um dos concorrentes do páreo e favorece Renan, correto?
Não.
A tendência é que a dupla Rui e Teotônio forme o palanque com o nome de Ronaldo Lessa para o Senado. Tem mais.
Quando o prefeito se licenciar para disputar a eleição,
assumirá Marcelo Palmeira, enteado de Benedito de Lira. Ou seja, na reta
final, a máquina da prefeitura da capital servirá a Lira.
Restará a Renan torcer para que seu filho, hoje mal
avaliado, chegue a 2018 com uma aprovação minimamente razoável e bote o
governo para trabalhar pela reeleição do clã.
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