Estudante de psicologia que desapareceu no Acre pode ter sido ajudado por espíritos
Teoria é defendida pelo médico José Furtado de Medeiros

© Reprodução / Arquivo Pessoal
Bruno Borges, estudante de psicologia desaparecido desde 27 de
março passado, após deixar 14 livros escritos à mão, pode ser medium e
ter sido orientado por espíritos. É o que defende o médico José Furtado
de Medeiros, de 79 anos. Fundador de oito centros espíritas em Rio
Branco, Medeiros conversou com o universitário no ano passado. Bruno
revelou que via vultos e ouvia vozes claras dizer-lhe que tinha uma
missão importante para a humanidade.
Médico da família e de Bruno Borges até os 12 anos, Medeiros disse,
nesta quinta-feira (29), que perguntou se o universitário via algo que
não era humano. "Ele disse: ‘vejo, mas não é nítido, tipo sombras, e
escuto vozes perfeitas dizendo para mim que tenho uma missão na terra
para desenvolver um trabalho muito importante que ajudaria toda a
humanidade’”, falou ao G1.
Durante a conversa, o médico disse que não notou nenhuma anormalidade
psicológica em Bruno, que tem 24 anos. Medeiros disse que, analisando
por meio do espiritismo, Bruno tinha uma mediunidade que não era
aprimorada. Ao contrário do que defendeu o escultor Jorge Rivasplata,
autor da estátua no quarto do jovem, não se trata de reencarnação.
Segundo o espiritismo, casos assim são revelados na infância.
Na última segunda-feira (17), Bruno Borges foi incluído na lista de
pessoas desaparecidas da Polícia Federal do Acre (PF-AC). A Interpol
também foi acionada. A polícia não acredita que o jovem tenha deixado o
país, mas a investigação não foi descartada.
Notícias ao Minuto
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