quinta-feira, 20 de abril de 2017

Guerra pelo título de 'Campeão Brasileiro de 1987'

Flamengo não desiste de lutar por reconhecimento na Justiça do título de 1987

Com baixo custo de processos, Marketing seguirá propagando o hexa


A derrota no Superior Tribunal Federal não fez o Flamengo pensar em recuar na guerra pelo título brasileiro de 1987. Enquanto o setor jurídico aguarda o documento oficial da Justiça para encontrar brechas, o marketing rubro-negro vai continuar usando diversas plataformas para manter a certeza do hexacampeonato junto à torcida.
O gasto com recursos é pequeno. O advogado que defende o Flamengo, Rodrigo Fux, foi contratado em 2011, no processo que conseguiu manter a Taça das Bolinhas nos cofres da Caixa Econômica. Como o Sport questionou a decisão da CBF de dividir o título, o escritório do advogado foi direcionado a mais uma causa.
De acordo com Rodrigo — filho do ministro do STF Luiz Fux, que se absteve de votar no caso —, a estratégia de recurso será debatida com o clube assim que sair o acórdão.
— Foi um julgamento longo, muita coisa a gente ouviu, mas muitas entram no acórdão. Vamos fazer uma reunião para saber os próximos passos. Iremos exercer nosso direito de defesa, sim — garantiu o advogado, que, como rubro-negro, cobrou um valor simbólico e teria retorno financeiro significativo apenas em caso de vitória nos tribunais.
— Tem muito amor envolvido — brincou.
O departamento de marketing do Flamengo investirá no lado emocional, aquele que ignora o que diz a lei. Nas redes sociais e demais plataformas, a certeza do hexa será mantida.
— A gente vai continuar com a comunicação, na prática, de que a gente conquistou o Brasileiro de 1987. Não precisa passar recibo. O Flamengo é campeão — garantiu o vice de marketing Daniel Orlean.
E segue a novela. Além do recurso, o Flamengo aguarda decisão final da Justiça do Rio sobre o paradeiro da Taça das Bolinhas, que seria dada ao primeiro pentacampeão. Ela continua nos cofres da Caixa Econômica.
Extra

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