Tiroteio deixa policial e suspeito de terrorismo mortos em praça de Paris; outros policiais estariam em estado grave
Tiros foram disparados na Champs-Élysées, mais famosa avenida
parisiense, nesta quinta-feira (20). Um policial morreu. O suspeito de
ser o atirador também foi morto, segundo disse o Ministério do Interior à
emissora RFI.
O sindicato de policiais Unité SGP Police chegou a anunciar a morte de
um segundo policial, mas um porta-voz do Ministério Interior disse em
seguida que ele não havia morrido. Há dois policiais seriamente feridos,
além do que morreu.
A CNN afirma que a França abriu uma investigação relacionada a
terrorismo. O suspeito morto seria conhecido dos serviços de segurança
franceses. O sindicato Unité SGP Police diz que um indivíduo num veículo
atirou contra uma viatura policial que estava parada num farol
vermelho.
Uma testemunha afirmou que um homem saiu do carro e começou a disparar
com um "Kalashnikov", dando a entender que o atirador portava uma arma
similar a um fuzil.
A correspondente da Globonews Bianca Rothier, que está na França,
informa que o caso ocorreu por volta das 21h locais na altura do número
104 da avenida.
A rede CNN mostra que há uma grande operação policial em curso no local. A Polícia Nacional, forttemente armada, está no local.
A avenida está fechada. O governo pediu que o público evite a região:
Eleição
O momento na França é delicado, pois o país celebra neste domingo (23) o
1º turno de uma acirrada eleição presidencial. Pela primeira vez, um
candidato da extrema esquerda e um da extrema direita têm chances de
chegar juntos ao segundo turno, neste que é o pleito mais imprevisível e
marcado por reviravoltas da história recente do país.
Marine Le Pen, da Frente Nacional (extrema-direita), e Jean-Luc
Mélenchon, do movimento França Insubmissa (extrema-esquerda), totalizam
mais de 40% das intenções de voto para o primeiro turno do próximo
domingo, apontam pesquisas.
Somados aos "nanicos", de esquerda e de direita, candidatos de perfil
radical somam praticamente 50% das preferências do eleitor francês,
indicam sondagens.
Tiroteio leva pânico à área da Champs-Elysées, em Paris
Até mesmo os dois candidatos que representam os partidos tradicionais
que dominam a vida política francesa há décadas - Benoît Hamon, do
Partido Socialista (ou PS, centro-esquerda), e François Fillon, do
conservador Republicanos (centro-direita) - representam as alas mais
radicais de seus respectivos campos políticos.
Trata-se do pleito mais imprevisível dos últimos 50 anos. Quatro
candidatos - Le Pen, Fillon, Mélenchon e o centrista Emmanuel Macron -
têm chances de passar para o segundo turno, em 6 de maio.
Trump
O presidente americano Donald Trump, que tinha uma entrevista coletiva marcada pouco depois do momento do incidente em Paris, ofereceu condolências ao povo francês e disse que parece ser outro ataque terrorista.
G1
O presidente americano Donald Trump, que tinha uma entrevista coletiva marcada pouco depois do momento do incidente em Paris, ofereceu condolências ao povo francês e disse que parece ser outro ataque terrorista.
G1
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