General Motors suspende operações em fábricas na Venezuela nesta quinta-feira
A General Motors paralisou suas operações nas
fábricas da Venezuela nesta quinta-feira (20) após autoridades públicas
terem fechado unidades da empresa. Por meio de um comunicado, a
automobilística descreveu a aquisição como uma “apreensão judicial
ilegal de seus ativos”.
A apreensão ocorreu depois que o país viu uma série de protestos
acontecerem nos últimos dias contra o presidente Nicolás Maduro. Três
pessoas foram mortas nesta quarta-feira (19) em uma manifestação na qual
dezenas de venezuelanos tomaram as ruas para exigir novas eleições e a
soltura de políticos da oposição que foram presos.
Hoje o país tem altos índices de crime, de inflação e ainda falta de serviços básicos que devem ser oferecidos para a população.
As relações da Venezuela com os Estados Unidos também têm sido tensas
nos últimos anos, embora a retórica antiamericana de Maduro tenha
diminuído desde que o presidente Donald Trump tomou posse.
A GM não forneceu detalhes sobre a apreensão inesperada.
O governo venezuelano já apreendeu ativos pertencentes a empresas
norte-americanas, incluindo os do fabricante de produtos de limpeza
Clorox em 2014. Clorox posteriormente saiu do mercado venezuelano.
A General Motors Venezolana, subsidiária local da GM, foi criada em
1948 e emprega cerca de 2.700 trabalhadores e tem 79 concessionários no
país. A empresa disse que faria “pagamentos de separação” para os
trabalhadores afetados.
“A GMV rejeita veementemente as medidas arbitrárias adotadas pelas
autoridades e tomará todas as ações legais, dentro e fora da Venezuela,
para defender seus direitos”, afirmou em comunicado.
— A empresa está confiante de que a justiça acabará por ser atendida e
espera continuar liderando o mercado venezuelano, enquanto a GMV, por
meio de seus revendedores, continuará a fornecer serviços pós-venda e
peças para seus clientes.
R7

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