Transposição do Rio São Francisco: a Paraíba se apequena até quando precisa ser grande
Que o São Francisco traga, além de água, correntes de bom senso à política paraibana
Parahyba em tupi guarani significa “rio ruim” ou rio impróprio para a
navegação. O sentido da palavra não deixa de provocar inusitada
excitação diante da proximidade da inauguração da Transposição do
imprescindível Rio São Francisco para o nosso Estado.
Um debate estéril tanto quanto um rio que nada dá. Grupos políticos
trocando farpas, provocações pela besta e inútil discussão de
paternidades e até parentescos da obra. Como se isso mudasse alguma
coisa.
Óbvio que Lula da Silva tem o mérito da decisão política de bancar o
projeto, que Dilma tem méritos pela continuidade, apesar dos atrasos, e
Temer sua parcela de contribuição ao tocar, acelerar e finalizar a
Transposição.
Mas por aqui, ao invés de estarmos celebrando esse momento e
comemorando o empenho de todos, sem distinção, da classe política e
autoridades governamentais, perdemos tempo, saliva e inteligência
digladiando e saindo de nenhum lugar para lugar algum.
Ricardo fustiga Cássio, só para manter perene a mesma cantilena que
se repete desde 2014. Cássio retroalimenta ao revidar as estocadas.
Satélites dos dois ajudam a dar mais holofotes ao palco dessa ópera de
péssimo gosto. E, infelizmente, nessas horas a gente percebe que não é a
geografia que faz a Paraíba pequena.
Resgate da história
Marcondes Gadelha. Eis o nome lembrado, com senso de justiça, pelo
presidente estadual do PSDB, Ruy Carneiro (foto), como um paraibano a
merecer créditos e homenagens pela histórica persistência de como
defendeu, ardorosa e apaixonadamente, a Transposição, quando poucos
falavam no tema ou o estigmatizavam apenas como mais um embuste da
“indústria da seca”.
MaisPB - Por Heron Cid
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