Com chuvas de fevereiro, seca é amenizada no Nordeste e deixa população esperançosa
“Estamos esperançosos de que o nível do Castanhão vai aumentar e de
que voltem tanto os pescadores esportivos como as gaiolas dos
piscicultores. As chuvas deste ano estão gerando expectativa. Recebemos
outro dia a ligação de um pescador da Alemanha perguntando como estava a
barragem”, conta Edilanda.
O mapa de fevereiro do Monitor das Secas mostra uma redução
significativa das áreas tomadas pela seca em relação a janeiro, graças à
atuação da Zona de Convergência Intertropical. No entanto, as chuvas
ficaram mais concentradas na parte norte do Nordeste e, na maior parte
da região, as precipitações ficaram abaixo do esperado.
Restrições
O baixo volume de água levou a uma série de medidas restritivas e
obras de adutoras e poços para não zerar os estoques. Dos 533
reservatórios monitorados no Nordeste pela ANA, 152 estão secos. A
maioria se localiza no Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
“As águas passaram a ser liberadas a conta-gotas para que pudéssemos
chegar à próxima quadra chuvosa. Agora, estamos chegando num limite: se
não chover este ano o suficiente, vamos ter uma situação mais grave.
Entretanto, temos uma janela de esperança, pois tem chovido. Em
situações médias, não se resolve o problema de vários anos em poucos
meses. Os grandes açudes reagiram muito pouco, mas os pequenos açudes já
reagem, o aspecto do campo é outro”, descreve o diretor da Área de
Gestão da ANA, Paulo Varella.
Agência Brasil
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