Estudante que lutou contra Estado Islâmico pode ser presa no seu próprio país
Uma
estudante dinamarquesa de 23 anos que viajou para enfrentar terroristas
do Estado Islâmico e vive sob ameaça de ser sequestrada pelos membros
do grupo extremista pode ser presa no seu país.
Joanna
Palani, de 23 anos, é uma sniper que lutou ao lado das tropas curdas no
Iraque e de uma milícia anti-Estado Islâmico na Síria. Ela trancou a
faculdade e foi para o front enfrentar os jihadistas.
Agora
em casa, Joanna foi forçada a se esconder e poderá até ser presa pelo
estado dinamarquês. A estudante e guerrilheira admitiu não ter
respeitado a proibição de viajar para a região devastada pela guerra.
Segundo o jornal The Guardian,
Joanna não poderia viajar para áreas com conflito por 12 meses. A
decisão valia a partir de setembro de 2015, mas em junho do ano passado
ela viajou para o Catar.
O
advogado que defende Joanna definiu a possível prisão da estudante como
uma hipocrisia. “Nós somos o primeiro país do mundo a punir uma pessoa
que lutava do mesmo lado que a coalisão internacional. Por que não
punimos pessoas que lutam pelo Estado Islâmico em vez de quem está do
mesmo lado que a Dinamarca”.
Em
entrevista ao MailOnline, Joanna disse: “Eu estava disposta a desistir
da minha vida e da minha liberdade para parar o avanço do ISIS e fazer
com que todos na Europa pudessem ficar em segurança. Esta foi a minha
escolha”.
Yahoo
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