Jogo sujo da sucessão estadual já começou

CONHECIDO COMO "O URSO DE CATOLÉ", GERVÁSIO TEVE UM AVÔ QUE CHAMOU OS SERVIDORES DE "CÂNCER DA NAÇÃO"

Por Dércio Alcântara

Assisti ontem na íntegra as mais de 12 horas de sabatina que o ex ministro da Justiça, Alexandre Moraes, se submeteu para ser aprovado pelo Senado e conduzido ao STF.

Gostei do processo e acho que esse formato deveria servir para os pré-candidatos ao governo.

Gervásio Maia, por exemplo, teria contra si duas agravantes e talvez ficasse pelo caminho.

Não merecer a confiança ao ser apresentado às famílias, pois traiu o próprio primo, Lauro Maia, dentro do lar, naquele episódio em que ficou conhecido como " o urso de Catolé", e o fato de o seu avô, João Agripino, ter tido a infeliz ideia de classificar os servidores públicos como "o câncer da nação".

Afora isso, Gervasinho é boa gente e se candidatando terá que durante a sabatina popular explicar suas fraquezas nessas coisas de alcova e se realmente pensa igual ao avô, tendo agora na Assembleia a oportunidade de ser julgado pelos servidores da casa.

Que amigo convidaria Gervasinho pra jantar em sua casa?

Que servidor público votaria em um candidato com um histórico familiar de perseguição e desvalorização da categoria.

A sabatina popular para os pré-candidatos resolveria muita coisa, filtrando quem merece e quem não merece ser candidato.
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