Alvo de execução em aeroporto do Rio Grande do Sul seria amigo que ia viajar, diz polícia
Uma
nova linha de investigação aponta que o alvo dos atiradores que mataram
o jovem Marlon Roldão no saguão do aeroporto de Porto Alegre seria um
amigo dele, que estava indo viajar para o Espírito Santo. Conforme a
polícia, este amigo tinha antecedentes criminais e estava recebendo
ameaças.
Por isso, ele teria resolvido deixar a
capital gaúcha. Após a execução, o amigo que seria o alvo dos
criminosos fugiu abandonando a bagagem no aeroporto. A polícia liga o
crime à disputa de facções criminosas em Porto Alegre.
“O Marlon
não seria o alvo. Talvez alguém teria apontado a pessoa errada para
eles. Uma execução para demonstração de força entre facções rivais”, diz
o delegado Adriano Melgaço, responsável pela investigação.
Conforme
o delegado Melgaço, todos os jovens que foram ao terminal 2 do
Aeroporto Internacional Salgado Filho na segunda-feira (19) são
moradores da Vila Jardim, bairro da Zona Norte de Porto Alegre, que é
dominada por uma facção criminosa. Marlon chegou a morar no bairro e,
mesmo após ter deixado a Vila Jardim, mantinha amigos na região.
As
imagens das câmeras do aeroporto mostram que, na hora do ataque, o
grupo de jovens não consegue ver os atiradores, pois estava de costas.
Segundo o delegado, este fato pode ter confundido os criminosos. Outra
hipótese levantada pela polícia é que, mesmo sabendo que Marlon não era o
alvo, eles decidiram atirar para demonstrar poder.
G1
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