quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Poder Feminino

A PRINCESA LEOPOLDINA JÁ ESTAVA NO COMANDO DO PAÍS ANTES DO FAMOSO GRITO DE INDEPENDÊNCIA

Independência do Brasil
PODER FEMININO
A princesa convenceu dom Pedro a ficar no Brasil influenciada pelas opiniões de amigos, como José Bonifácio e outros políticos que queriam mais liberdade para o Brasil. Então, no dia 9 de janeiro de 1822, o príncipe declarou que não seguiria as ordens de Portugal e a data entrou para a história como o Dia do Fico.
Pouca gente sabe, mas era a princesa que estava no comando do país quando o príncipe viajou para São Paulo e deu o grito às margens do riacho do Ipiranga. Ela tinha sido nomeada pelo próprio dom Pedro como regente durante a sua ausência, o que durou quase um mês.
Trabalhando no lugar do marido, ela convocou uma sessão do Conselho de Estado no dia 2 de setembro de 1822 e junto com os ministros assinou um documento que declarava a separação entre o Brasil e Portugal.
Eles acharam que não poderiam esperar mais porque o governo de Portugal ameaçou enviar um exército para buscar dom Pedro. Ou seja, a princesa declarou a independência brasileira no papel cinco dias antes de dom Pedro proclamá-la, no dia 7 de setembro.
Depois de escrever o documento, a princesa e José Bonifácio enviaram um mensageiro para São Paulo contando ao principe sobre a decisão do Conselho e tudo o que estava acontecendo.
O mensageiro levou também uma carta de Leopoldina incentivando o marido a tomar uma atitude.
Foi depois de ler essas cartas que dom Pedro ergueu a espada e gritou:
Independência ou morte! Assim ele passou a ser o imperador do Brasil e Leopoldina a imperatriz.
Independência do Brasil
Célebre frase de Dom Pedro: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico"
DENTRO DE CASA
Na época da Independência, a maioria das mulheres brasileiras quase nunca saía de casa sem um acompanhante. Elas não tinham autorização da família nem para ir à escola e muito poucas podiam ter aulas de francês, matemática, geografia e religião em casa. As mulheres mais pobres cuidavam dos serviços domésticos e algumas jovens de famílias mais ricas aprendiam a recitar poesias e a tocar piano para se apresentarem nas festas. O resto do tempo passavam bordando e costurando.
Assim, mulheres cultas e preocupadas com política, como a princesa Leopoldina, eram muito raras.
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