Processo que pede cassação de Dilma e Michel Temer no TSE fica para 2017
O
Tribunal Superior Eleitoral apresentou o calendário previsto
internamente para o processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer na
campanha de 2014. Como destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a
programação praticamente elimina a possibilidade de eleições diretas no
caso de condenação.
O TSE deve receber ainda
documentos inéditos e novos depoimentos serão realizados. Isso irá
prorrogar para 2017 a conclusão da ação proposta pelo PSDB. A publicação
explica que, nesse caso, a disputa seria indireta, por meio do
Congresso, caso Dilma Rousseff e Michel Temer sejam condenados pelo
tribunal.
Enquanto isso, integrantes do centrão pretendem colocar em
votação uma PEC de Miro Teixeira (Rede-RJ) que prevê eleição indireta
para presidente somente se o cargo ficar vago a menos de seis meses do
fim do mandato — o prazo hoje é de dois anos.
A mensagem de apoio
que o centrão levou a Michel Temer em carta nessa quinta-feira (15) não
demonstra apenas boa vontade do grupo com o Planalto.
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