Acusado de agressão, empresário alega ter provas do “descontrole” de Luíza Brunet
A
 defesa do empresário Lírio Parisotto, acusado de agredir a ex-mulher 
Luiza Brunet afirmou nesta quinta-feira (14) que vai apresentar 
documentos ao Ministério Público (MP) em que a atriz assume precisar de 
auxílio médico por conta de “descontrole emocional”.
A modelo 
afirma que foi agredida pelo empresário mais de uma vez. A última das 
agressões teria ocorrido em 21 de maio, nos Estados Unidos. Luiza alegou
 que o então marido deu um soco em seu olho, a chutou e ainda quebrou 
quatro de suas costelas.
Parisotto prestou nesta quinta o primeiro
 depoimento sobre o caso no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste
 de São Paulo. “Ele disse hoje que o erro dele foi ter voltado. Ter 
efetivamente reatado esse namoro. A verdade é que existem diversos 
episódios de agressão, inclusive com documentos que nós vamos trazer ao 
Ministério Público em que ela própria diz que precisa se controlar e 
precisa de auxílio médico”, afirmou o advogado do empresário, Celso 
Vilardi.
Nesta quinta (14), a defesa do empresário alegou que foi 
Luiza quem agrediu o empresário durante a viagem aos Estados Unidos. “O 
que aconteceu em Nova York é o que aconteceu várias vezes, segundo ele, 
mais de dez vezes no relacionamento. Por algum motivo banal ela perde a 
calma, se descontrola e o agride”, disse Vilard.
Segundo o 
defensor, o empresário tem provas documentais de que foi agredido por 
Luiza desde 2013. “Vamos comprovar tudo isto. Tudo será juntado em três 
dias conforme eu acabei de combinar. É só imprimir. Tem Whatsapp, tem 
e-mail, tem várias coisas”, disse o advogado.
Ministério Público
Anteriormente, Luiza Brunet contou em depoimento ao Ministério Público 
(MP) de São Paulo ter sido agredida mais de uma vez pelo empresário 
durante os quase cinco anos de relacionamento que tiveram. A informação 
foi divulgada no dia 5 de julho ao G1 pelo promotor Carlos Bruno Gaya da Costa.
“Ela
 relatou mais de uma agressão”, disse Costa, sobre o depoimento que a 
atriz e empresária de 54 anos deu na última quarta-feira (29) no Fórum 
da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista.
“Como o caso 
está sob sigilo não posso dar detalhes de quantas são as agressões 
relatadas”, afirmou o promotor, que é do Grupo de Atuação Especial de 
Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) do MP.
Nas redes 
sociais, Luiza Brunet publicou, nesta quinta, a foto da escritora 
Clarice Lispector com uma frase atribuída à artista sobre julgamentos. 
“Como não amar, como não vestir a carapuça, quando ela diz o eu gostaria
 de dizer e ouvir”. Na legenda da foto, ela também postou: “Percorra os 
anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levanta-se assim como 
eu fiz”.
Investigação
O empresário de 62 anos
 é investigado pela Promotoria como suspeito de ter cometido crime de 
lesão corporal contra a atriz, durante violência doméstica, com base na 
Lei Maria da Penha.  “Após a investigação, o Ministério Público irá 
decidir se vai oferecer denúncia ou arquiva o caso”, disse Costa sobre 
levar ou não à Justiça as acusações de Luiza contra Parisotto.
Por
 conta da queixa de violência doméstica que a atriz prestou ao MP contra
 o ex-marido, a Justiça decretou medidas de proteção para Luiza. O 
empresário está proibido de se aproximar e manter contato com ela.
Mesmo
 sem ter dado detalhes de quantas agressões a atriz disse ter sofrido 
durante o relacionamento com Parisotto, o promotor afirmou à equipe de 
reportagem que o episódio ocorrido no apartamento do empresário em Nova 
York fez Luiza procurar seus direitos pela primeira vez. “Ela nunca 
havia registrado queixa contra ele até então”, afirmou Costa.
Apesar
 disso, o promotor orienta a todas as vítimas de violência doméstica a 
prestar queixa  assim que forem agredidas. “Algumas mulheres esperam 
para denunciar seus agressores”, disse. “Elas devem procurar o quanto 
antes e não esperarem mais agressões”.
G1

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