Ataques terroristas matam 119 no Iraque; Estado Islâmico reivindica atentado
Atentados
com carros-bomba e usando explosivos deixaram, ao menos, 119 pessoas
mortas e 140 feridas em Bagdá, no Iraque, entre a noite de sábado (2) e a
madrugada de domingo (3). Um deles atingiu uma movimentada área
comercial do centro da capital iraquiana, que estava repleta de gente
devido ao Ramadã, mês de jejum muçulmano. O grupo terrorista e
extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque.
O mais letal
dos ataques ocorreu na região de Al Karrada. Um suicida detonou um
caminhão frigorífico que trafegava no meio de uma multidão reunida perto
da sorveteria Yabar Abu al Sharbat, informou a polícia.
A
sorveteria mais popular e antiga de Bagdá estava movimentada à 1h
(horário local, 19h em Brasília). No momento do ataque, Al Karrada
estava cheia mesmo tarde da noite porque os iraquianos costumam comer
fora de casa durante o mês do Ramadã, já que passam o dia jejuando — a
solenidade termina na próxima semana.
A polícia disse que o número de vítimas poderá aumentar, já que mais corpos podem estar sob os escombros de prédios devastados.
O
ataque à bomba é o mais mortal no país desde que as forças iraquianas
desalojaram no mês passado militantes do Estado Islâmico de Falluja,
reduto do grupo a oeste da capital que servia como plataforma para o
lançamento de ameaças desse tipo.
Em torno da meia-noite de sábado
(2), um artefato explodiu na estrada em um mercado em al-Shaab, um
distrito xiita popular do norte da capital. Segundo a polícia e fontes
médicas, pelo menos, dois morreram.
O EI assumiu a autoria do
atentado em comunicado assinado e divulgado nas redes sociais, no qual
garantiu que o alvo eram os xiitas. O grupo terrorista, que avaliou em
40 o número de mortos e em 80 o de feridos, advertiu que “com a
permissão de Deus prosseguirão os ataques dos mujahedins contra os
renegados”.
G1
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