Você
provavelmente nunca colocou um cronômetro ao lado da cama para ver
quanto tempo dura a sua relação sexual. Mas um estudo científico pôs 500
casais heterossexuais para fazer exatamente isso. Com base nesses
dados, o levantamento pôde apontar uma média de tempo de duração do
sexo, excluindo as preliminares: 5 minutos e 24 segundos.
A variação do tempo de duração da
atividade dos participantes foi enorme ao longo das quatro semanas de
duração desse estudo. Enquanto o casal que ficou com o menor tempo
obteve 33 segundos, o que teve o maior tempo conseguiu 44 minutos – ou
seja, 80 vezes mais do que o de menor resultado.
O que foi aferido no estudo foi somente o tempo entre a penetração vaginal e a ejaculação, nada além disso.
O levantamento mostrou outro dado
interessante: casais que usaram camisinha não apresentaram diferença
relevante no tempo médio de duração do sexo em relação aos que não a
usaram. A circuncisão também não foi um fator que indicou mudança na
duração do ato.
Algo que influenciou na redução do tempo
da relação sexual foi a idade dos parceiros. Quanto mais velhos eles
eram, menos tempo ela durou.
As nacionalidades dos casais não
apresentaram importância no estudo, exceto no caso dos turcos, que
tiveram a menor média: 3 minutos e 42 segundos. As pessoas que
participaram do estudo eram da Holanda, da Espanha, do Reino Unido e dos
Estados Unidos.
Quanto tempo é normal?
A duração considerada normal para uma relação sexual varia de acordo com
o que pensamos ser normal. No final da década de 1940, o tempo médio de
duração do sexo era de dois minutos para 45% dos homens, um número que
pode gerar um diagnóstico de ejaculação precoce atualmente,
segundo Crystal Dilworth, biomédica e divulgadora científica.
De acordo com um estudo realizado pela
Universidade de New Brunswick, a duração média de uma relação sexual é
de entre 5 e 10 minutos. Quando a atividade excede 20 minutos, ela é
considerada indesejada pela maioria dos 152 casais participantes, que
tinham idades de 21 a 77 anos.
O terapeuta sexual Barry W. McCarthy fez
uma afirmação ao Esquire que corrobora com os resultados das pesquisas
científicas. “Pouquíssimas pessoas têm relações sexuais em si
[penetração vaginal] que durem mais do que 12 minutos“, disse McCarthy.
E a ciência mostra que se engana quem
pensa que o tempo das carícias preliminares é o fator que mais importa
para a mulher atingir o orgasmo. Um estudo com 2.360 mulheres tchecas,
publicado em 2009 no The Journal of Sexual Medicine e realizado pelos
psicólogos Petr Weiss e Stuart Brody, concluiu que a chance de um
orgasmo feminino têm maior relação com o tempo de duração do ato sexual
do que com as preliminares.
Fonte: Blog Testosterona
Créditos: LUCAS AGRELA
Fonte: Blog Testosterona
Créditos: LUCAS AGRELA
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