Aos 90, ex-senador americano viúvo anuncia que vai se casar de novo – desta vez, com um homem de 40
Democrata Harris Wofford disse que viveu 'a história de dois grandes amores' - com sua mulher, Clare, que morreu de leucemia em 1996, e com Matthew Charlton, que conheceu 4 anos depois.
Democrata Harris Wofford disse que viveu 'a história de dois grandes amores' - com sua mulher, Clare, que morreu de leucemia em 1996, e com Matthew Charlton, que conheceu 4 anos depois (Foto: Cliff Owen/AP)
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Harris Wofford escreveu um artigo no jornal The New York Times apoiando o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Ele disse que se sentia sortudo por viver em uma época em que o casamento foi "fortalecido" desta forma.
Wofford disse que sua vida foi "a história de dois grandes amores" -
com sua mulher, Clare, que morreu de leucemia em 1996, e com Matthew
Charlton, de 40 anos.
"Não me classifico com base no gênero das pessoas que amo. Tive um
casamento de meio século com uma mulher maravilhosa, e agora tenho a
sorte de ter encontrado a felicidade pela segunda vez", escreveu.
Em junho de 2015, a Suprema Corte americana derrubou proibições ao
casamento de pessoas do mesmo sexo em alguns Estados, tornando
casamentos de gays e lésbicas legais pelo país.
Harris Wofford com sua ex-mulher, Clare, que morreu em 1996 (Foto: Carol Francavilla/AP)
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Clare teve uma grande influência na carreira política de Wofford. O casal teve três filhos.
Wofford, um democrata, representou a Pensilvânia no Senado americano entre 1991 e 1995.
Ele deu início a sua vida política aos 18 anos, quando fundou a organização Estudantes Federalistas.
Ele participou do movimento pelos direitos civis e da campanha presidencial de John F. Kennedy.
Mais tarde, trabalhou com os presidentes Bill Clinton e Barack Obama.
Cinco anos após a morte de sua mulher, ele conheceu Charlton.
'Baseado no amor'
"Tentar mudar algo tão enraizado na lei e na opinião pública como a
definição de casamento parecia impossível", escreveu no jornal.
"Eu estava errado, e não deveria ser tão pessimista."
"Eu havia visto em primeira mão - trabalhando e andando com o reverendo
Martin Luther King Jr. - que, quando fosse a hora, grandes mudanças em
direitos civis ocorreriam em uma única década criativa".
"Aos 90 anos, tenho sorte de estar em um era em que a Suprema Corte
fortaleceu o que o presidente Obama chama de 'dignidade do casamento' ao
reconhecer que o matrimônio não é baseado na natureza, escolhas ou
sonhos de qualquer um. É baseado no amor."
G1
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