terça-feira, 3 de junho de 2025

Lula sai em defesa de Haddad sobre mudanças no IOF

Presidente Lula nega “erro” em anúncio de pacote do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Ministério da Fazenda

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (03) que o Ministério da Fazenda tenha cometido “erro” ao anunciar, na última semana, um pacote de mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a fim de elevar a arrecadação.

O presidente Lula afirmou que, na sua avaliação, a área econômica não errou ao anunciar uma alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em maio – e, em seguida, ser forçado a recuar pela reação negativa do mercado e do Congresso.

“O Fernando] Haddad, no afã de dar uma resposta logo à sociedade, apresentou uma proposta que ele elaborou na Fazenda. Se houve uma reação de que há outra possibilidade, nós estamos discutindo essa possibilidade”, disse Lula.

O presidente confirmou que se reunirá com os envolvidos no debate no início da tarde, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “para a gente saber se o acordo está feito ou não”.

“Eu sou favorável que não tenha segredo. Antes de qualquer medida que a gente mande para o Congresso Nacional, nós temos que reunir aqui as pessoas que são parceiras nisso. O presidente do Senado, da Câmara, os líderes dos partidos”, afirmou.

As medidas são mantidas em sigilo pela equipe econômica, mas já foram apresentadas aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). E podem ser divulgadas ainda nesta terça se tiverem o aval de Lula.

O chefe do Executivo comentou sobre a ampliação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e afirmou que o Ministério da Fazenda está fazendo um “esforço para dar tranquilidade ao povo brasileiro”. “Economia não tem mágica, a gente não inventa as coisas”, frisou.

O presidente ainda defendeu que Haddad “em momento algum” se recusou a rediscutir as medidas.

O assunto gerou repercussão negativa. O Congresso Nacional deu um prazo de 10 dias para o governo federal apresentar alguma alternativa ao decreto que elevou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

PB Agora

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