Governo federal reajustou alíquotas em operações de crédito, câmbio e seguros; entenda os impactos no dia a dia de empresas e consumidores

A estimativa inicial do Ministério da Fazenda era de que as mudanças gerariam um reforço de R$ 20,5 bilhões nos cofres públicos em 2025. No entanto, após forte reação do mercado e de entidades do setor financeiro, o governo recuou em alguns pontos, reduzindo a previsão de arrecadação extra em cerca de R$ 2 bilhões.
Mesmo as empresas do Simples Nacional, que contam com um regime tributário diferenciado, sentirão o impacto. Para elas, a alíquota diária foi ajustada para 0,00274% e o teto anual passou de 0,88% para 1,95%.
Cooperativas de crédito, por outro lado, foram parcialmente poupadas. A alíquota zero foi mantida para operações de até R$ 100 milhões por ano.
Também foi fixada uma alíquota de 3,5% para empréstimos externos de curto prazo (até 364 dias), medida que busca evitar o uso dessas operações como forma de driblar tributos.
Por fim, operações financeiras não especificadas terão alíquota de 0,38% na entrada e 3,5% na saída de recursos do país.
Apesar disso, economistas e entidades empresariais alertam para os efeitos colaterais das mudanças, principalmente no custo do crédito para pequenas e médias empresas e na atratividade de investimentos estrangeiros.
As alterações já estão em vigor e devem impactar o planejamento financeiro de empresas e investidores nos próximos meses.
Notícias ao Minuto
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