"Não vai dar em nada": deputado federal Hugo Motta teria admitido que votação da resolução do golpe não surtiria efeito

O Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), colocou, nesta semana, a votação da resolução que suspende o processo penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), investigado por tentativa de golpe.
Nos bastidores, porém, Hugo Motta admitiu que o texto era inconstitucional e que iria acabar sendo derrubado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, o líder da casa optou por seguir com a pauta, a fim de servir como resposta à base bolsonarista, parte que vinha pressionando na tentativa de obter um gesto concreto.
Aliados relataram ainda, que o Hugo Motta, liberando a votação, procurou aliviar a cobrança depois de ter barrado o avanço do projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 08 de janeiro.
Nos últimos meses, parlamentares do PL estavam cobrando o presidente, que notou o apoio do respectivo partido em sua eleição na Câmara.
Em suma, ao aprovar a resolução, Hugo Motta transferiu o embate institucional para o STF, que invalidou a medida. Nos bastidores, ele teria resumido o cenário: “Não vai dar em nada”.
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