Gabinete de Netanyahu diz que ainda há "questões não resolvidas"; primeira etapa do cessar-fogo consiste na liberação de reféns de ambos os lados
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Tanque de Israel durante operação no sul do país, na fronteira com Gaza. Guerra completou mais de um ano no começo de 2025 - (crédito: Jack Guez/AFP) - X |
O governo de Israel e o grupo fundamentalista Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo após mais de um ano de guerra em Gaza. A informação foi divulgada pela emissora norte-americana CNN na tarde desta quarta-feira (15/1). O acordo ainda não foi anunciado oficialmente.
Segundo a emissora, a primeira parte do acordo consiste na liberação de 33 reféns pelo Hamas e grupos aliados. A primeira leva de prisioneiros deve priorizar mulheres, crianças, idosos e civis feridos. Em contrapartida, Israel deve liberar centenas de reféns palestinos.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no entanto, o acordo ainda não foi assinado. Partes devem ajustar "questões não resolvidas" nas últimas horas.
O presidente eleito Donald Trump também comentou as negociações. "Temos um acordo para os reféns no Oriente Médio. Eles serão liberados em breve. Obrigado", escreveu o republicano na rede social Truth Social.
Mesmo com a iminência do acordo, o escritório do Hamas em Gaza pediu aos moradores da região que "não se movam" antes do cessar-fogo ser oficializado e que busquem sempre informações dadas pelas fontes oficiais.
Correio Braziliense
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