Eclipse solar total aconteceu nesta segunda-feira (08); o fenômeno parcial começou a ser visto às 12h42 e atingiu seu ponto central às 15h17
O eclipse solar total aconteceu nesta segunda-feira (08) e pode ser visto no México, Estados Unidos e Canadá. De acordo com os astrônomos, o fenômeno parcial começou a ser visto às 12h42 e atingiu seu ponto central às 15h17.
O G1 transmitiu o eclipse em parceria com o Observatório Nacional a partir das 12h30. A live foi conduzida pela astrônoma e pesquisadora Josina Nascimento.
Um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra de uma maneira que ela acaba lançando uma sombra sobre a Terra. Quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol, temos o chamado eclipse solar total – como o que acontece nesta segunda.
O fenômeno é considerado especial por diversos fatores, como sua curta duração e faixa reduzida de visibilidade.
O G1 conversou com a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento para entender um pouco mais sobre as particularidades do eclipse solar total. Confira abaixo 5 curiosidades sobre o fenômeno:
A faixa de visibilidade tem no máximo 270 quilômetros de largura, o que limita a visualização do fenômeno. No caso do eclipse desta segunda-feira, a faixa abrange a América do Norte, passando pelo Canadá, Estados Unidos e México.
Segundo uma estimativa do Time and Date, site especializado em astronomia, apenas 0,55% da população mundial está nos países em que o eclipse poderia ser visto de maneira total.
O fenômeno acontece por causa do diâmetro aparente, isto é, o alinhamento e a distância entre os três – Sol, Lua e Terra – fazem com que fiquem aparentemente do mesmo tamanho, o que permite a sobreposição.
Entretanto, em grande parte dos países em que pode ser visto, tende a durar em geral de 4 a 5 minutos.
Outro ponto importante é que, se o céu estiver encoberto, o eclipse não será visível. Assim, aqueles que quiserem observar o fenômeno ainda têm que contar com a sorte de, nos poucos minutos em que ele puder ser visto, o céu estar sem nuvens.
Além de depender do alinhamento do Sol, da Lua e da Terra, o eclipse do solar sempre ocorre na Lua nova. Já o lunar, sempre vai acontecer na Lua cheia.
Com o afastamento da Lua com relação à Terra, o eclipse total deixará de ocorrer em certo momento. A distância fará com que o diâmetro aparente da Lua passe a não corresponder mais ao tamanho aparente do Sol.
Josina comenta que a Lua está se afastando da Terra a uma taxa de cerca de 4 centímetros por ano, o que faz com que o processo seja bastante lento.
“Podemos ficar sossegados porque vai demorar cerca de 600 milhões de anos para não termos mais eclipses totais do Sol”, tranquiliza.
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Blog JURU EM DEESTAQUE com G1
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