sexta-feira, 29 de julho de 2022

Vexame de credibilidade das pesquisas de intenção de voto

Já alertava o jornalista Cláudio Humberto, em outubro de 2021: “Pesquisas ‘ajustam’ números para evitar vexame em 2022

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Imagem: Shutterstock; Edição: Lucas Molina 

Vem do jornalista Cláudio Humberto, profundo conhecedor dos bastidores da Capital Federal, uma informação que não pode passar despercebida para quem acompanha as discussões eleitorais com base em números de pesquisas e em levantamentos que aferem a opinião pública.

Em artigo publicado no final de outubro de 2021, Cláudio Humberto afirmou que os institutos começaram a se adequar à realidade eleitoral do país quando o assunto são as eleições presidenciais deste ano. O motivo, de acordo com o jornalista, é evitar um vexame de credibilidade em 2022.

Cláudio Humberto ilustrou que, de uma hora para outra, as mesmas empresas que colocavam Lula (PT) na dianteira com 10 ou 20 pontos, agora reduzem a diferença para 4 ou 5 pontos em relação ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

O jornalista trouxe uma explicação: É que a partir de 1º de janeiro do ano da eleição, as pesquisas devem constar do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle). Fica ‘proibido’ mentir. Ou, pelo menos, mais difícil.

O instituto é obrigado a entregar cadernos de pesquisa e toda a documentação que comprova os seus percentuais. “Os institutos começaram a “encurtar” a distância entre Lula e Bolsonaro, para evitar acusação de “erro”, pontuou o jornalista.

Agenda Política com Cláudio Humberto

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