quarta-feira, 6 de abril de 2022

Bolsonaro anuncia nome do novo presidente da Petrobras

Presidente Jair Bolsonaro anuncia indicação de José Mauro Ferreira Coelho para presidir a Petrobras

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (06) a indicação de Jose Mauro Ferreira Coelho para presidir a Petrobras.

Marcio Andrade Weber será indicado para presidir o Conselho de Administração da estatal. Ele já compõe o conselho.

Para terem efeito, as duas indicações precisam ser confirmadas pela assembleia geral ordinária da Petrobras. A próxima reunião do colegiado deve acontecer daqui a uma semana, em 13 de abril.

Os nomes foram escolhidos pelo governo depois que o economista Adriano Pires e o empresário Rodolfo Landim – indicados nas últimas semanas para presidir a Petrobras e o conselho de administração – informaram que não poderiam assumir os postos.

Na manhã desta quarta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, havia dito ao blog da jornalista Ana Flor no g1 que as indicações seriam formalizadas antes do dia 13 de abril.

Com as recusas recentes de Pires e Landim, havia uma preocupação de que os nomes não chegassem aos membros da assembleia geral da Petrobras com a antecedência devida – o que poderia atrapalhar a apuração de eventuais conflitos de interesse dos indicados.

Ao todo, o governo federal indicará oito nomes para compor o Conselho de Administração da Petrobras, incluindo José Mauro Coelho. A União é controladora da estatal e, por isso, pode indicar o maior número de membros do conselho.

O novo indicado

José Mauro Ferreira Coelho é atual presidente do Conselho de Administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por negociar a parte da União nos contratos do pré-sal.

Foi secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, de abril de 2020 a outubro de 2021. Deixou o cargo em meio ao anúncio do presidente Jair Bolsonaro de um auxílio a caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do diesel.

O ministério nega que José Mauro Ferreira Coelho tenha saído por desavenças com o projeto – que, pelo menos até o momento, não saiu do papel.

Antes de atuar no Ministério de Minas e Energia, atuou por 12 anos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal responsável pelo planejamento do setor elétrico brasileiro. Ocupou diversas funções, sendo a última a de diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis na EPE.

Ao todo, possui mais de 25 anos de experiência profissional, atuando nos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Atuou também, por vários anos, na área docente de graduação e pós-graduação.

É graduado em Química Industrial, com mestrado em Engenharia dos Materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e doutorado em Planejamento Energético pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Fonte: G1.

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