domingo, 20 de março de 2022

Sem a menor cerimônia, Lula diz que a Petrobras será “devolvida ao povo”

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: sai “paz e amor”, entra ataque e rancor

Em evento em Curitiba, Lula descartou a possibilidade de privatização das principais empresas estatais brasileiras

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas às privatizações de empresas públicas e à política de preços da Petrobras
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas às privatizações de empresas públicas e à política de preços da Petrobras - Foto: REUTERS/Carla Carniel

Para uma claque de apoiadores no Paraná, o ex-presidente Lula disparou contra os principais adversários, contra o Congresso e contra privatizações reais e imaginárias, citando nominalmente a Petrobras e os Correios, que nunca saíram do papel. Aos 76 anos, Lula quer ressuscitar embates ideológicos dos tempos da Guerra Fria enquanto levanta bandeiras antidemocráticas e chavistas como “regular a mídia”.

Sem a menor cerimônia, o ex-presidente diz que a Petrobras será “devolvida ao povo”. O Brasil sabe exatamente o que isso significa para o petista, que passou 580 dias preso por conta de decisões ligadas a alguns dos maiores escândalos da história do país e derrubadas por tecnicalidades que nunca negaram (nem poderiam) os crimes cometidos.

Lula conta também com a leniência de parte do eleitorado, como no último levantamento da Genial/Quaest publicado na última semana em que 54% dos que acham que ele foi condenado justamente votarão nele mesmo assim, um resultado que fala mais sobre nós como nação do que sobre os processos em si.

Blog JURU EM DESTAQUE com CNN Brasil - Alexandre Borges da CNN

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