segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Tragédia em toboágua

Menino de oito anos de idade morre ao cair de toboágua em parque aquático de Caldas Novas, em Goiás

O Corpo de Bombeiros informou que o garoto despencou de aproximadamente 15 metros de altura.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 15h em um toboágua chamado "Vulcão" - (Foto: Reprodução)

GOIÂNIA, GO (FOLHAPRESS) - Um menino de oito anos morreu depois de cair de um toboágua em um parque aquático em Caldas Novas, um dos maiores destinos turísticos no sul de Goiás, a 171 km da capital do estado, na tarde deste domingo (13). O Corpo de Bombeiros informou que o garoto despencou de aproximadamente 15 metros de altura. A atração estaria fechada para manutenção.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 15h em um toboágua chamado "Vulcão", um dos principais atrativos do clube Di Roma Acqua Park. A reportagem tentou contato com o parque pelo telefone na manhã desta segunda-feira (14), mas ninguém atendeu.

Em nota, a Prefeitura de Caldas Novas informou que o menino sofreu várias lesões e traumatismo craniano seguido de afogamento. Ele era de Conselheiro Lafaiete (MG) e estava a passeio com familiares.

O garoto foi atendido, inicialmente, por guarda-vidas do parque e encaminhado, pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para o Hospital Municipal de Caldas Novas. No momento do resgate, segundo os socorristas, ele estava em estado grave e foi intubado.

Uma equipe área do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada para transferi-lo de helicóptero ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. No entanto, segundo a corporação, o garoto sofreu uma parada cardíaca, o que levou a equipe a suspender a transferência.

De acordo com a prefeitura, a morte foi confirmada pela equipe médica às 19h, e o corpo, encaminhado ao Instituto Médico Legal da cidade.

O superintendente-adjunto da Polícia Técnico-Científica, Ricardo Matos, afirmou que o corpo da criança foi liberado, por volta das 22h de domingo, para a família. Segundo ele, o conteúdo, ainda que parcial, de laudo de medicina legal "constitui parte das investigações policiais, razão pela qual recebe tratamento sigiloso".

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil, que ainda deve buscar uma série de informações, como identificar se o clube tinha alguém responsável por monitorar o isolamento das obras do toboágua e saber como a criança conseguiu entrar na área interditada.

Em uma publicação nas redes sociais na semana passada, o clube Di Roma Acqua Park informou aos frequentadores que o "vulcão" estava em obras.

"Com o intuito de garantir a segurança de todos e aumentar ainda mais sua diversão, iniciamos obras em nosso vulcão. Com isso, os toboáguas do vulcão estarão indisponíveis até a finalização da obra, prevista para o dia 30/06", diz a publicação. O post ainda informou que todo o restante do parque aquático "continua funcionando normalmente".

ClickPB

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