Moradores reclamam da falta de água encanada em rua de Juru - PB

Cagepa faz descaso com moradores da Rua Manoel Santino, na cidade de Juru - PB, que há quatro anos reclamam da falta de água encanada e rede de esgoto

"Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda para matar sua sede"

Além do indicativo de um bom inverno em 2022, as chuvas que estão caindo desde o final de dezembro em Juru, no Sertão da Paraíba, também aliviam o sofrimento dos moradores da Rua Manoel Santino, localizada no bairro Serra Branca.

De acordo com informações, há quatro anos os moradores daquela via pública lutam para conseguir água encanada e tratada - tanto para o consumo humano como para o uso diário em casa. No entanto, somente após dois anos de reivindicação dos moradores o proprietário do loteamento onde está localizada a rua, em conformidade com a Cagepa decidiu colocar uma rede de tubos para realização da obra de saneamento. Acontece que, posteriormente, a empresa alegou que aquela não era a tubulação certa e precisava ser trocada.

Ainda segundo informações, o caso foi parar na justiça e segue sem nenhuma solução até hoje. 

Diante da necessidade de obtenção do precioso líquido, os moradores já teriam procurado o escritório local da Cagepa em busca de solução. Contudo, os funcionários que os atenderam teriam dito que era preciso fazer um abaixo assinado e levar documentos.

"A gente faz tudo que a Cagepa exige, mais quando deixa tudo lá eles dizem que não dá certo. Além do problema da falta de água encanada, a gente sabe que, com o esgoto à céu aberto, jogado em local que não é adequado, vêm muitas doenças, principalmente para as crianças que brincam na rua", reclama uma moradora.

Vale ressaltar, que a água que está sendo utilizada no local vem de um poço artesiano particular, cujo proprietário cobra R$ 50 de cada casa pelo uso. 

"Além de ser muito salgada, a água acaba com tudo no banheiro, acaba com pia de cozinha, acaba com tudo", diz a moradora.

Quem tem água na torneira não sabe o valor que ela tem. Só sabe o valor dela quem não tem sequer para beber