Brasil volta a fazer parte do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) após 10 anos

O
Brasil volta neste sábado (01) a ocupar um assento não permanente no
Conselho de Segurança das Nações Unidas no biênio 2022-2023, após 10
anos. Será a 11ª vez que o país vai integrar o colegiado (a última foi
no biênio 2010-2011).
O
Conselho de Segurança é formado 15 países com direito a voto. Mas
apenas Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia são membros
permanentes e têm poder de veto.
Os outros 10 assentos são temporários, e os países são eleitos para ocupá-los de forma rotativa, em mandatos de dois anos.
Além
do Brasil, os outros países com assentos temporários são Albânia,
Emirados Árabes Unidos, Gabão, Gana – que tomam posse junto com o Brasil
– e Índia, Irlanda, México, Noruega e Quênia – que tomaram posse em
2021 e ficam até o fim de 2022.
Fonte: G1 - Publicado por: Felipe Nunes
O
conselho é responsável pela manutenção da paz e da segurança
internacionais. Atualmente, o Brasil participa de sete das 12 operações
de manutenção da paz da ONU.
No
biênio 2022-2023, o Brasil terá como prioridades a prevenção e a
solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das
respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz
mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos
humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz
e da segurança internacionais.
O
país buscará ainda aprimorar a articulação do conselho com outros
órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de
conflitos. O governo brasileiro tentava, há muitos anos, um assento
permanente no conselho. O país integra o G4, grupo formado também por
Japão, Alemanha e Índia, que defende mudanças no órgão da ONU.
O
Brasil já fez parte do Conselho de Segurança da ONU nos seguintes
biênios: 1946-47, 1951-52, 1954-55, 1963-64, 1967-68, 1988-89, 1993-94,
1998-99, 2004-05 e 2010-11.
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