sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Médico tem “velório festivo” como último pedido que fez

Velório, cortejo e sepultamento é regado a chope e realizado ao som de samba e MPB atendendo último pedido de médico – VEJA VÍDEO

imagem 2021 11 11 222754 - Chope e samba: velório 'festivo' atende último pedido de médico - VEJA VÍDEO

Copos de plástico fazendo brindes, selfies e vídeos sendo publicados nas redes sociais e amigos cantando “O show tem que continuar” (de Arlindo Cruz, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila) — poderia ser churrasco de domingo, mas era velório. Foi assim que o médico Mansur Miguel Mirte, de 73 anos, queria que familiares e amigos se despedissem dele, antes de seu sepultamento e assim foi feito, na última terça-feira (09) em Londrina (PR), a 386 km de Curitiba.

Velório, cortejo e sepultamento foram realizados ao som de samba e MPB e regados a refrigerantes e chope da marca escolhida pelo profissional de saúde antes de morrer. Mansur Miguel Mirte faleceu na noite de segunda-feira (08), no Hospital do Coração, onde estava internado desde outubro e era submetido a hemodiálises e transfusões de sangue. As informações são do Uol.

Apesar da surpresa de funcionários e participantes de outros velórios, conduzidos na capela mortuária da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina), o chamado “velório festivo” não teve impedimentos para animar a tarde no local, tradicionalmente marcado apenas por lamentos.

Para o velório, conhecidos de Mansur receberam até convite, musicado e boêmio, a fazer jus à solicitação do protagonista da reunião: “Iremos comemorar os ensinamentos que ele nos deixou, como amigo, médico, pai, ser humano, etc… FELICIDADE é o resumo… Vamos festejar mais esse momento da vida dele. Obrigado por tudo nosso ídolo”, dizia a arte, compartilhada nas redes sociais.

Mansur Mirte nasceu em São Paulo (SP), em 21 de julho de 1948, se formou em medicina na Universidade de Mogi das Cruzes (SP) há 46 anos, se especializou em medicina do trabalho e atuava no Paraná desde 1979.

Em vida, ele colecionou amigos e pacientes que se disseram fãs, nas redes sociais. Como diz a música “O que é, o que é” (Gonzaginha), parte do repertório da despedida que virou sensação na internet, “há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo”; Dr. Mansur, mesmo após a morte, mostrou que essa nem sempre é verdade.

Fonte: Uol - Créditos: Polêmica Paraíba - Publicado por: Gerlane Neto

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