Ministro Gilmar Mendes mantém prisão preventiva de Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho
Coutinho teve a prisão preventiva decretada no âmbito da Operação Calvário, que apura irregularidades nas áreas de saúde e educação da Paraíba, e tem mais de 35 pessoas denunciadas. Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) da suposta prática dos delitos de dispensa irregular de licitação, corrupção passiva e peculato.
No habeas corpus apresentado ao STF, impetrado contra decisão de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia negado a concessão de liminar com o mesmo objetivo, a defesa de Coutinho alega que, em razão da pandemia da Covid-19, os demais acusados na Operação Calvário tiveram a prisão preventiva substituída por outras medidas cautelares. Segundo os advogados, apesar de sua situação de saúde delicada, Coriolano Coutinho é o único preso, sem que tenha sido apontada, no decreto de prisão, justificativa para a medida.
Da análise dos autos, ele assinalou que, ao contrário dos demais réus, Coutinho teve sua prisão decretada para assegurar a ordem pública, pois é “apontado como pessoa que teria praticado atos de violência, junto com ‘capangas’, para salvaguardar seus interesses escusos e manter a sanha contra o erário público, visando à preservação do grupo capitaneado por Ricardo Coutinho, seu irmão”.
Fonte: Polêmica Paraíba - Créditos: Portal T5 - Publicado por: Nathalia Souza
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