Polícia trabalha com duas linhas de investigação sobre execução do ex-prefeito Expedito Pereira
Os vídeos registrados pelas câmeras de segurança comprovam a versão. O atirador desfere os disparos e foge. Testemunhas teriam dito que o assassino chegou a chamar o ex-prefeito de cabra safado enquanto atirava. A tese de latrocínio foi descartada, o que aumenta ainda mais a linha de execução premeditada.
Um dos primeiros a chegar ao local, o delegado titular, Victor Melo, disse que irá aguardar o trabalho da perícia para emitir informações sobre o caso.
LINHAS DE INVESTIGAÇÃO
Uma das linhas de investigação é motivação extraconjugal. O político teria um relacionamento fora do casamento, e o crime pode ter relação com isso.
Já a segunda linha de investigação se deu após relatos da família, que informaram que o ex-gestor possuía dívidas com supostos agiotas. O celular do ex-prefeito foi apreendido para ajudar nas investigações.
VEJA O VÍDEO QUE MOSTRA O MOMENTO DA EXECUÇÃO
O ex-prefeito
Expedito Pereira de Sousa tinha 72 anos. Além de político, era médico gastroenterologista e clínico geral. Ele nasceu em Bonito de Santa Fé, no Sertão paraibano, e foi morar em Bayeux na década de 1960. O ex-prefeito chegou a ser preso durante a ditadura militar por participar de movimentos estudantis.
Pereira formou-se médico e biólogo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Também exerceu a função de secretário de saúde da cidade de Santa Rita, mas deixou o cargo para se candidatar a vice-prefeito de Bayeux na chapa com Lourival Caetano. Assumiu a prefeitura pela primeira vez em em 1992 após a morte de Lourival, sendo eleito em 1996 e reeleito em 2000. Ele foi cassado em 2002. Foi suplente de deputado estadual e assumiu o mandato em 2009, no governo de José Maranhão. Em 2012, foi eleito para o 4º mandato de prefeito de Bayeux.
PB Agora - Polêmica Paraíba
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