domingo, 8 de novembro de 2020

Assaltos se sucedem em Juru - PB na mesma proporção que cresce a omissão das autoridades

CRESCE O SENTIMENTO DE MEDO E INSEGURANÇA DA POPULAÇÃO DE JURU COM 'EPIDEMIA' DE ASSALTOS NO MUNICÍPIO

Uma pergunta que não quer calar: 

Será que as autoridades políticas, policiais e/ou judiciais assistiram o vídeo da esposa de um candidato a prefeito na Paraíba, relatando o sofrimento que ela e seus familiares passaram na manhã deste domingo, 08 de novembro, nas mãos de marginais impiedosos?

Acredita-se que não. Mas, se assistissem e se colocassem no lugar dessa família, e ainda tivessem o mínimo de solidariedade humana e sentimento pelo próximo, certamente seriam tomadas medidas preventivas e mais rígidas contra esse tipo de ação criminosa que aconteceu na manhã de hoje em uma fazenda de Santa Terezinha, na Paraíba, e também acontece quase que diariamente em Juru e demais municípios do estado.

Aliás, diga-se de passagem, um fato semelhante aconteceu recentemente no sítio Rajada, zona rural do município de Juru, quando uma família sofreu o mesmo tipo de injustas agressões - tanto físicas como psicológicas - de ladrões que por meio de incontida violência levaram dinheiro, moto, aparelho de televisão, celulares e joias, deixando tudo na casa "de pernas pro ar".

A prática dos criminosos, tanto aqui como ali, são as mesmas. Armados e beneficiados pela impunidade, eles surpreendem suas vítimas sem que ao cidadão de bem seja conferido o direito de ter em casa uma arma para se defender.

Veja o vídeo:

Mais da metade da população brasileira concorda com a afirmação de que "bandido bom é bandido morto", conforme aponta um levantamento publicado pelo instituto de pesquisa Datafolha feito para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrando que 57% dos brasileiros concordam com a tolerância zero para criminosos. Mas, enquanto a população clama por punições pesadas, o ordenamento jurídico brasileiro vem na contramão e traz uma série de garantias ao acusado com a presunção da inocência e o devido processo legal, previstos na Constituição Federal.

Assustada com a onda de assaltos que aumenta consideravelmente e a omissão das autoridades, a população juruense já se mostra intolerante ao sentimento de insegurança que vive. Há, pois, uma epidemia desse tipo de crime sem que haja qualquer providência contra a violência disseminada, principalmente na zona rural do município que ultimamente tem deixado os moradores com medo.

Não bastasse ser o Brasil o país da saída temporária de presos, audiência de custódia e auxílio-reclusão, no final do ano passado mais uma bizarrice foi apresentada à população pelos nossos representantes políticos: a Lei nº 13,869, de 05 de setembro de 1919, chamada Lei de Abuso de Autoridade, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, uma lei boa para criminosos e ruim para quem os prende.

É a velha e tão falada inversão de valores, que revolta, mas não surpreende quem reside no Brasil.

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