Nuvem de gafanhotos originária do Paraguai está próxima do Rio Grande do Sul
Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informa que está acompanhando o fenômeno em tempo real.
© Divulgação / Governo de Córdoba
A dieta do inseto varia,
conforme a espécie, entre folhas, cereais, capins e outras gramíneas.
Segundo informações repassadas à Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, a nuvem é originária do
Paraguai, das províncias de Formosa e Chaco, onde há culturasa de
cana-de-açúcar, mandioca e milho. A espécie é a Schistocerca cancellata.
Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento informa que está acompanhando o fenômeno em tempo real e
que “emitiu alerta para as superintendências federais de Agricultura e
aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária para que sejam tomadas
medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da
região (...) para a adoção eventual de medidas de controle da praga,
caso esta nuvem chegue em território brasileiro.”
De acordo com a
pasta, especialistas argentinos estimam que os insetos sigam em direção
ao Uruguai. A ocorrência e deslocamento da nuvem de gafanhotos são
influenciados pela temperatura e circulação dos ventos.
O fenômeno
é mais comum com temperatura elevada. Segundo o setor de Meteorologia
da secretaria gaúcha, há expectativa de aproximação de uma frente fria
pelo sul do estado, que deve intensificar os ventos de norte e noroeste,
“potencializando o deslocamento do massivo para a Fronteira Oeste,
Missões e Médio e Alto Vale do Rio Uruguai”.
Conforme o Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado Mapa, amanhã (24) no Rio Grande
do Sul o tempo estará “nublado com pancadas de chuva e trovoadas
isoladas no sul, centro e Campanha”, inclusive com possibilidade de
chuva forte com queda de granizo em algumas dessas áreas. Nas demais
regiões do estado, a previsão é de tempo “parcialmente nublado a nublado
com pancadas de chuva isolada.”
Nota
do ministério descreve ainda que o gafanhoto está presente no Brasil
desde o século 19 e que causou grandes perdas às lavouras de arroz na
região Sul no período de 1930 a 1940. No entanto, desde então, tem
permanecido na sua fase ‘isolada’, que não causa danos às lavouras.”
O
ministério informa que especialistas estão avaliando “os fatores que
levaram ao ressurgimento desta praga em sua fase mais agressiva" e que o
fenômeno pode estar relacionado a uma conjunção de fatores climáticos.
A
Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul orienta os produtores
rurais gaúchos a informar a Inspetoria de Defesa Agropecuária da sua
localidade se identificar a presença de tais insetos em grande
quantidade.
Notícias ao Minuto com informação: Agência Brasil
Correlato com a profecia...as 7 pragas do Egito..já tivemos algumas, e a última é a dos gafanhotos, tal qual aconteceu no Egito e por último a morte de todos os primogênitos..é isso q diz a história..é assim mesmo amigo Geraldo Luiz,,detalha aí.É o fim dos tempos.
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