Patosonline.com conta em vídeo um pouco da história do ex-prefeito de Patos, Dinaldo Wanderley
Faleceu na
manhã deste domingo, 24 de maio no Hospital
Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa, o ex-prefeito de Patos, Dinaldo
Wanderley.
Bastante querido, Dinaldo já foi prefeito da cidade de
Patos por duas vezes, foi deputado estadual na Paraíba e gozava de muita
admiração na sociedade patoense. Filhos, esposa, nora, genros e netos estão em
prantos.
Dinaldo
Wanderley havia sido acometido pelo novo coronavírus, COVID – 19. Ele estava
reagindo bem ao tratamento, teve agravamento do quadro de saúde, foi entubado,
apresentou melhoras, porém, teve complicações e não resistiu.
O
ex-prefeito era pai de Dinaldinho, prefeito afastado de Patos, do médico Bruno,
Aninha e de Gustavo.
História:
Filho do tabelião
Dinamérico Wanderley de Sousa e da professora Haydée Medeiros Wanderley, os
irmãos do político são: Werlane (engenheira elétrica – Memória), Vernaide
(socióloga), Dione (advogada) e Hermano (engenheiro elétrico). Iniciou os
estudos no Grupo Escolar Rio Branco e mais tarde no Coriolano de Medeiros.
Continuou a formação educacional no Colégio Salesiano do Recife; se formou em economia pela Fundação Francisco
Mascarenhas (20 de dezembro de 1975) e em Direito pela UFPB – Campus Sousa (25 de julho de 1980).
Em 1982 foi nomeado titular do Cartório do 2º Ofício de Serviço Notarial e
Registral de Patos e em 1973 se casou com a economista,
a ex-deputada estadual Edina Guedes Wanderley.
Foi jogador de
futebol, atuando em duas equipes profissionais de Patos: Esporte e Nacional.
Foi convidado para a seleção paraibana e só não ingressou no Flamengo do Rio de Janeiro por
resistência da família. No campo empresarial, foi distribuidor de matéria prima
para o setor calçadista, se tornando um dos principais fornecedores dos
gangorreiros de Patos. Posteriormente, com a influência do seu tio Rivaldo Medeiros, atuou na construção civil,
com ênfase aos projetos públicos. A empresa, que trazia seu nome, foi
responsável pela edificação de grande parte das obras realizadas em Patos nas
últimas duas décadas do século XX.
Se candidatou em
1992 ao cargo de prefeito de Patos, pelo PFL, ficando na segunda colocação, na eleição
em que o então deputado estadual Ivânio Ramalho foi o vencedor. No pleito
posterior, em 1996, concretizou o sonho concorrendo com a deputada Francisca Motta, conquistando 19.577 votos,
contra 13.085. Em 2000, se reelegeu com 27.967 votos, contra 15.121 de Nabor Wanderley.
Foi eleito deputado estadual à Assembleia Legislativa da Paraíba,
com 32.082 votos no estado, sendo que 16.456 na cidade de Patos. Tentou
retornar, em 2008, para a Prefeitura de Patos, mas desta vez foi
derrotado pelo antigo concorrente, Nabor Wanderley.
Na Assembleia, conseguiu votação suficiente para a reeleição, mas
devido problemas jurídicos relacionados à sua gestão no Poder Executivo,
foi impedido de assumir o mandato por causa da cassação do seu
registro.
O ex-gestor foi
condenado a 7 anos de prisão pelo juiz 14ª Vara Federal, Cláudio Girão Barreto
por desvio de recursos e fraude em licitação, juntamente com Antônio Gomes de
Lacerda Filho, Adraildo Leandro Vieira, Rosildo Alves de Morais e Manoel Dantas
Monteiro. Ele foi denunciado pelo MPF por irregularidades na execução do
convênio nº 1228/2002 entre o município de Patos e a Fundação Nacional de Saúde,
que tinha como objeto a construção de um sistema de esgotamento sanitário no
valor de 3 milhões de reais. O MPF imputou ao ex-prefeito a prática de desvio
de dinheiro público, no valor de 637.673,72 reais, que foi repassado pela
prefeitura à empresa AGL Construções, mas não foi usado na obra ou em aquisição
de material.
Veja o vídeo do
Patosonline.com:
Patosonline.com - Texto histórico – Wikipédia
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