Mulher é presa depois de invadir igreja evangélica e jogar fezes no pastor durante o culto
Aos policiais ela disse que agiu dessa maneira por que estava sendo menosprezada pelos fiéis da igreja
Imagem ilustrativa (Reprodução)
Um
caso surpreendente aconteceu na cidade de Lucas do Rio Verde, a 249 km
de Cuiabá (MT). Uma mulher de 47 anos foi presa depois que invadiu uma
igreja evangélica e jogou um balde com fezes e urina contra um pastor
durante o culto.
Em depoimento ela disse aos policiais que agiu dessa maneira por
que estava sendo menosprezada por alguns fiéis pelo fato de ser mãe
solteira.
De acordo com a mulher, o pastor e as mulheres da igreja a tratavam
com indiferença pelo fato dela não ter marido. Os religiosos teriam
falado que ela estava pecando por ser mãe solteira.
“Ela disse que estava sofrendo com essa situação e até entrou em
depressão. Disse que tinha um tratamento diferente em relação às outras
pessoas pelo fato de não ter um marido. Para ela, o tratamento era
inadequado e trazia transtornos”, relatou o delegado Walter de Melo.
No entanto, o delegado acredita que a mulher pode ter algum
transtorno mental, pois a vingança da acusada fugiu da realidade de uma
pessoa em seu estado perfeito de sanidade.
“Ela confessou que começou a fazer esse ‘caldo’ com fezes e urina
em casa, dentro de um balde. Depois, decidiu participar da cerimônia,
onde as pessoas oravam durante o culto de Ano Novo. Em um determinado
momento ela retirou esse balde durante o culto e jogou contra o pastor e
em outras pessoas”, contou Melo.
A dona de casa foi imobilizada pelos fiéis até a chegada da polícia. O
pastor e algumas pessoas que foram atingidos pela substância foram
levada para o hospital da cidade.
“Ela vai responder um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)
pelo crime de ultraje a culto religioso e foi solta. As pessoas que
foram atingidas procuraram atendimento médico para saber se havia risco
de algum tipo de contágio [de doença]. Elas ainda vão ser ouvidas na
delegacia nos próximos dias”, pontuou.
Jornal do País - Por Caio Rangel
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