Time do Flamengo massacra o Athletico-PR, vence por 3 a 0, e conquista a Supercopa do Brasil 2020

O
Flamengo derrotou o Athletico-PR por 3x0, neste domingo (16), no estádio
Mané Garrincha, em Brasília, e sagrou-se campeão da Supercopa do
Brasil, confronto que reuniu os ganhadores do Campeonato Brasileiro e da
Copa do Brasil na temporada passada.
Bruno Henrique e Gabriel marcaram os gols no
primeiro tempo. Na etapa final, Arrascaeta ampliou a vantagem do
rubro-negro carioca. A final foi acompanhada pelo Presidente da
República Jair Bolsonaro e de alguns Ministros, presentes nos camarotes
do Mané Garrincha.
O Flamengo é o terceiro campeão da
Supercopa do Brasil. Em 1991, o Grêmio levou a taça superando o Vasco
por 2x0, no placar agregado. No ano seguinte, o Corinthians derrotou o
Flamengo em jogo único (1x0).
No
confronto histórico entre as duas equipes, o Flamengo aumenta sua
pequena margem: agora são 28 vitórias do time carioca, 25 derrotas e 15
empates.
Depois do Athletico-PR, o Flamengo dá sequência a
uma semana de decisões e finais. O time volta a campo na quarta-feira,
para enfrentar o Independiente del Valle, em Quito, no Equador, às 22h30
(de Brasília), pela primeira partida da final da Recopa Sul-Americana,
torneio que envolve o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana da
última temporada. O jogo da volta será dia 26, no Maracanã.
Antes da segunda partida decisiva da Recopa, o
Flamengo disputa a final da Taça Guanabara em jogo único, sábado, 18h,
também no Maracanã, contra Boavista ou Volta Redonda. A semifinal entre
esses dois clubes será disputada neste domingo. Já o Athletico-PR volta a
campo no sábado, para encarar o Cascavel Recreativo, pela 8ª rodada do
Campeonato Paranaense.
Antes
do início da partida, a taça da Supercopa do Brasil foi levada ao
centro do gramado pelo meio-campo Kleberson, campeão da Copa do Mundo de
2002 com a Seleção Brasileira no Japão, com passagem pelos dois clubes.
O jogo
Com a bola rolando, o primeiro tempo começou com o
Flamengo adotando a conhecida postura ofensiva, explorando as laterais
do gramado, principalmente com Filipe Luís pela esquerda, e criando
várias oportunidades de gols. Aos 20 minutos, o time de Jorge Jesus já
havia finalizado cinco vezes contra o gol de Santos, incluindo o gol de
Bruno Henrique, além de administrar uma posse de bola de quase 70%, não
permitindo ao Athletico-PR atacar.
Logo
aos 2 minutos, Arão obrigou Santos a praticar defesa difícil. Aos 14, o
time rubro-negro abriu o placar. Gabriel cruzou da direita, Bruno
Henrique apareceu entre os zagueiros e desviou de cabeça no canto
direito de Santos.
Mesmo em vantagem, o Flamengo continuou no ataque e
ampliou o placar aos 28, se aproveitando de uma falha da defesa
paranaense Após cruzamento de Filipe Luís pela esquerda, Márcio Azevedo
tentou recuar de peito para o goleiro, o recuo saiu fraco, Gabriel saiu
de trás de Thiago Heleno, se antecipou a Santos e tocou para as redes.
Nos minutos finais da etapa inicial, prejudicado
pelo forte calor na capital federal e o horário da partida, a
intensidade do Flamengo caiu, a marcação ofensiva já no campo de defesa
do Athletico-PR diminuiu e o time paranaense começou a se aproximar do
gol de Diego Alves.
A
primeira chance do Athletico-PR surgiu apenas aos 35, quando Marquinhos
Gabriel cobrou falta com perigo sobre o travessão. Aos 40, novamente
Marquinhos finalizou contra o gol de Diego e, aos 42, foi a vez de Rony
perder a chance de diminuir a desvantagem.
Segundo tempo
Na segunda etapa o Flamengo voltou a dominar as
ações e Santos impediu o terceiro gol aos 15, quando Bruno Henrique
entrou livre da área e acabou desarmado pelo goleiro. Superior em campo,
mesmo sem a intensidade apresentada no primeiro tempo, o Flamengo
chegou ao terceiro gol. Aos 23, Arão lançou Bruno Henrique pela
esquerda, ele entrou na área, tentou o toque para Gabriel e, no rebote
de Santos, Arrascaeta chutou para ampliar.
Já sob os gritos de "é campeão" e "Olê, Mister", o
Athletico-PR assustou e acertou o travessão de Diego Alves aos 29. Após a
parada técnica para hidratação aos 30, o Flamengo diminuiu o ritmo, o
que bastou para irritar Jorge Jesus na lateral do gramado, que pedia
intensidade e velocidade aos jogadores em campo.
Nos minutos finais o Flamengo foi ao ataque em busca
do quarto gol e deu espaços para o Athetico-PR, que desceu com perigo,
mas não chegou a marcar o seu gol na final.

Supercopa do Brasil | Flamengo 3x0 Athletico-PR
Estádio: Mané Garrincha, em Brasília (DF).
Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís (René); Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro (Diego) e Arrascaeta (Michael); Gabriel e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Jesus.
Athletico-PR: Santos; Khellven (Fernando Canesin), Lucas Halter, Thiago Heleno e Márcio Azevedo (Abner Vinícius); Wellington, Erick e Léo Cittadini (Bissoli); Nikão, Marquinhos Gabriel e Rony. Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Bruno Henrique, aos 14 e Gabriel, aos 28 minutos do primeiro tempo; Arrascaeta, aos 23 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Cartões amarelos: Erick, Nikão e Gabriel.
Público: 48.009 pagantes
Renda: R$ 7.423.760,00
Estádio: Mané Garrincha, em Brasília (DF).
Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique e Filipe Luís (René); Willian Arão, Gerson, Everton Ribeiro (Diego) e Arrascaeta (Michael); Gabriel e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Jesus.
Athletico-PR: Santos; Khellven (Fernando Canesin), Lucas Halter, Thiago Heleno e Márcio Azevedo (Abner Vinícius); Wellington, Erick e Léo Cittadini (Bissoli); Nikão, Marquinhos Gabriel e Rony. Técnico: Dorival Júnior.
Gols: Bruno Henrique, aos 14 e Gabriel, aos 28 minutos do primeiro tempo; Arrascaeta, aos 23 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Cartões amarelos: Erick, Nikão e Gabriel.
Público: 48.009 pagantes
Renda: R$ 7.423.760,00
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| Foto: Alexandre Vidal / Flamengo |
Correio da Bahia - redacao@correio24horas.com.br

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