Produtores
rurais e pequenos empresários da Paraíba terão acesso a R$ 316
milhões, o equivalente a 6% dos R$ 19 bilhões do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE), que serão destinados aos estados do
Nordeste. Ao todo 46,3 bilhões oriundos dos Fundos Constitucionais, de
acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR)
divulgados hoje (20) serão distribuídos para as regiões do Norte,
Nordeste e Centro-Oeste. Na Paraíba, esses recursos são geridos pelo
Banco do Nordeste (BNB).
O
Nordeste contará com R$ 29,3 bilhões para investimentos em setores como
agricultura, pecuária, indústria, agroindústria, turismo, comércio,
serviços e infraestrutura. A prioridade de acesso aos recursos são os
micro, pequenos e pequenos-médios produtores rurais e urbanos dos nove
estados da região. Também serão disponibilizados recursos para Minas
Gerais e do Espírito Santo.
De
todo o valor empenhado, R$ 19 bilhões do Fundo Constitucional de
Financiamento do Nordeste (FNE) serão diretamente destinados a
investimentos nos estados sendo 5% para Alagoas; 21% para a Bahia; 14%
ao Ceará; 3% para o Espírito Santo; 10% ao Maranhão; 6% para Minas
Gerais; 6% para a Paraíba; 14% para Pernambuco; 10% ao Piauí; 6% para o
Rio Grande do Norte; e 5% para Sergipe.
Os recursos serão
concedidos por meio de bancos públicos e devem aquecer a economia, gerar
emprego e renda, segundo o ministério. “Embora as operações de crédito
sejam voltadas, prioritariamente, a atividades de pequeno e médio porte,
também são asseguradas condições atrativas de financiamento a grandes
investidores”, diz nota do ministério.
O setor de infraestrutura
nordestino terá acesso a R$ 10,23 bilhões que poderão ser utilizados em
plantas de geração de energia elétrica renovável e construção de
estradas e ferrovias.
Os Fundos Constitucionais foram criados para
implementar a política de desenvolvimento regional e reduzir as
desigualdades entre as diferentes áreas do país. As operações de crédito
têm condições mais atrativas e possibilitam o financiamento de projetos
para abertura do próprio negócio, investimentos para expansão das
atividades, aquisição de estoque e até para custeio de gastos
relacionados à administração.
Para
o setor rural, as taxas de juros são as mais baixas e contemplam
agricultores familiares por meio do Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf).
Para ter acesso ao financiamento
é preciso procurar os bancos públicos operadores do crédito: o Banco do
Brasil (Centro-Oeste), o Banco do Nordeste (Nordeste) e o Banco da
Amazônia (Norte).
Fonte: Assessoria - Publicado por: Larissa Freitas

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