Pesquisa da Fecomércio revela que mais de 60% dos paraibanos pretendem presentear no Natal
A
Pesquisa de Intenção de Compras para as Festas de Fim de Ano 2019 do
Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba revela
que 66,27% dos paraibanos pretendem comprar presentes de Natal. O
resultado da pesquisa deixa o comércio otimista para a data, considerada
a mais importante do setor.
Foram
entrevistadas, aleatoriamente, 510 pessoas (maiores de 18 anos e
residentes) nos pontos onde há um maior fluxo de consumidores na Região
Metropolitana de João Pessoa, entre os dias 17 e 25 de outubro.
A
pesquisa tem um índice de confiança de 95% e um erro amostral de 4,33%.
A sondagem se baseia em questionário estruturado, constituído, em sua
maioria, por questões fechadas. A Pesquisa de Intenção de Compras para
as Festas Natalinas é realizada pela Fecomércio desde 2004.
Segundo
o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, a economia
brasileira vem apresentando sinais de recuperação. “A queda nas taxas de
juros e na inflação, junto com as medidas que vêm sendo tomadas pelos
governantes, nos últimos meses, está trazendo de volta o otimismo de
consumidores e empresários e boa parte deste otimismo deve ser
direcionado para as compras neste Natal”, ressaltou.
Para
este ano, os que mais receberão presentes serão os filhos, indicados
por 50,54% dos consumidores, seguidos pelos namorados ou cônjuge
(44,80%). Também têm aqueles que vão se presentear (37,28%), os que vão
dar presentes à mãe (32,62%), ao pai (15,41%) e a amigos (11,11%).
Produtos, gastos e formas de pagamento
Por
mais um ano, as peças de vestuário e os calçados ficaram como as
principais opções de presente, citados por 65,38% e 25,74% dos
entrevistados. Em seguida aparecem eletrodomésticos e eletroeletrônicos
(17,75%), brinquedos (15,98%) e perfumes (10,36%). Em média, o gasto com
presentes de fim de ano deve ficar em torno de R$279,55, por
consumidor, uma leve retração de 1,35% em comparação ao ano passado. A
maioria dos entrevistados (29,29%) pretende gastar em torno de R$100 com
as compras, já 26,92% preferem comprar presentes entre R$101 e R$ 250.
Nota-se que apenas 6,51% dos entrevistados pretendem gastar acima de R$
800. E em relação à forma de pagamento, a preferência dos consumidores é
o pagamento a prazo, citado por 60,06%. Destes, a maioria (98,52%)
utilizará o cartão de crédito. O pagamento à vista foi citado por
39,05%, sendo que 63,64% destes pretendem pagar em espécie, dependendo
do desconto oferecido pelo lojista.
Local, período de compras e situação financeira
As
compras em shoppings centers, mais uma vez, apareceu como as
preferidas, apontadas por 64,79% dos entrevistados, enquanto 52,96%
buscarão os presentes nas lojas do Centro da capital. As compras via
internet obtiveram a terceira maior indicação, com 13,61% do total de
local citado para efetuar as compras natalinas. Esta preferência pela
internet vem crescendo a cada ano e apresentou alta de 3,10 p.p.
A
maioria dos consumidores realizará suas compras em dezembro, sendo
45,27% no início e 19,53% na semana do Natal. Esse grupo afirma que
deixará as compras para uma data mais próxima do Natal na expectativa
que aumentem as ofertas. Já 31,66%, que buscam lojas mais vazias,
realizarão as compras ainda no mês de novembro ou antes, também por já
aproveitarem a Black Friday. Por outro lado, 2,96% de respondentes vão
aguardar as liquidações que normalmente acontecem em janeiro para
realizarem as compras.
Quando
questionados sobre a situação financeira, 42,35% dos respondentes
afirmaram estar em situação financeira semelhante a que tinha em 2018.
Já um grupo de 32,55% de respondentes afirmou se encontrar em situação
financeira pior, devido à queda na renda (43,37%), desemprego do próprio
entrevistado ou de algum membro da família (34,34%) e dívidas
(30,12%). Por outro lado, 25,10% afirmaram estar em situação melhor,
pois houve aumento da renda (88,28%) e surgimento de novos empregos para
algum membro da família (11,72%).
13º salário
As
compras natalinas devem ser o principal destino do 13º salário da
maioria dos consumidores este ano, totalizando 50,17% dos entrevistados,
resultado superior ao do ano passado em 13,02p.p. Em seguida, aparecem
os que pretendem usar o dinheiro para o pagamento de dívidas (30,80%) ou
que pretendem economizar (43,25%). Como é possível a utilização do 13º
para diferentes fins, o somatório das respostas ultrapassa os 100%.
Perfil do consumidor
A
maioria dos consumidores respondentes é do sexo feminino (50,98%). Em
relação ao estado civil, os solteiros aparecem em maioria, com 44,12%,
seguidos pelos casados ou em regime de união estável (41,96%). Os
entrevistados têm, em sua maioria, entre 21 e 26 anos (21,96%), seguidos
por aqueles com idades entre 33 e 38 anos (18,04%). A maior parte dos
entrevistados possui Ensino Médio completo (37,45%), seguidos pelos que
possuem Superior completo (27,25%) e Superior incompleto (19,80%).
No
que diz respeito à faixa de renda, os que recebem entre um e dois
salários mínimos aparecem na frente, com 30,98% do total, seguidos por
quem recebe até um salário mínimo (22,55%) e os que não possuem renda
(17,65%), que são as pessoas que estão fora do mercado ou não possuem
ocupação remunerada, dependentes financeiros ou estudantes. O menor
número de entrevistados tem renda maior que dez salários mínimos
(2,34%).
A maior parte dos
entrevistados trabalha em empresas privadas (36,08%), seguidos pelos
autônomos/profissional liberal (14,31%), estudantes (12,35%),
funcionários públicos (10,98%), aposentados e pensionistas (9,02%) e
desempregados (8,82%).
Fonte: Ascom Fecomércio PB - Publicado por: Érika Soares

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