Moradores de São Bento alertam para erotização e sexualização infantil – VEJA VÍDEO
Diversos
vídeos circulam nos grupos de WhatsApp, com imagens de crianças e
adolescentes fazendo batalhas de danças, com movimentos sexuais regados a
músicas de Funk. O encontro aconteceu na praça de eventos Alzira Alves
de Brito (mais conhecida como Praça da Rua Velha), na cidade de São
Bento, no Sertão Paraibano.
A
batalha de dança não foi o que surpreendeu as pessoas que assistiram os
vídeos, mas sim, a erotização das danças, com músicas de Funk que
contém letras pejorativas, como “dança novinha que eu to te pedindo” e
“Grelinho de diamante”, alguns dos vídeos mostra crianças que chegam há
encenar o ato sexual. Mas o que choca alguns sãobenteses é onde estão os
responsáveis dessas crianças e se eles concordam com o que elas fizeram
no último domingo (15)? E também como foi que esses jovens combinaram de se
encontrar e qual meio de comunicação foi utilizado para a divulgação do
evento?
O que também chamou atenção de algumas pessoas que estão
revoltadas com esse evento é a participação de alguns adultos, que dá
pra ver em alguns vídeos que eles chegam a incentivar o ato.
É
importante que os adultos fiquem atentos para as referências que
apresentam às crianças, evitando colocá-las em contato com conteúdos
inapropriados, como cenas eróticas em filmes, novelas, como também
músicas que tenham letras pejorativas, que induzam a criança a danças
eróticas. Mas, além disso, os responsáveis de menores de idade tem que
ter a consciência de que suas ações e exemplos interferem no crescimento
e amadurecimentos dos jovens.
Os pais também tem que perder esse
costume arcaico de incentivar o “namorinho” de crianças que ainda estão
na fase de chupeta e mamadeira, também chama a atenção para o quanto
incentivamos beijos e abraços em crianças, muitas vezes de forma nociva
para sua individualidade, como quando estimulamos interação com
desconhecidos.
“Uma
linha bastante tênue passa por esse território, que se justifica
tratando do assunto como uma simples brincadeira. O mesmo pode se dar em
cenários que parecem ainda mais inofensivos, como quando estimulamos
que cantem e dancem utilizando-se de gestos impróprios, usem maquiagens,
salto alto e se vistam como ‘gente grande’.”
Isso
não quer dizer que as crianças não possam ter curiosidade a respeito do
mundo adulto e queiram satisfazer esse interesse pelo que observam, por
meio da interpretação lúdica desses papeis. Mas é fundamental que
tenham clareza dos limites que existem entre o brincar e a realidade, o
que pode ser compartilhado e o que invade os limites do outro. Esse
norte será dado sempre pelos adultos, por isso sua participação decisiva
nessa condução.
Veja vídeo:
Fonte: São Bento em Foco - Publicado por: Fabricia Oliveira
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