Jornal da Bélgica sugere que União Europeia aplique sanções econômicas ao Brasil
Euobserver publicou um artigo enfatizando a necessidade da Europa aplicar sanções contra o Brasil
Na
ressaca do encontro das sete maiores economias do mundo em Biarritz, na
França, o jornal belga Euobserver, um dos sites de notícias mais
acessados da Bélgica com quase 700 mil acessos mensais, publicou artigo
de opinião que afirma que é chegada a hora de a União Europeia aplicar
sanções econômicas ao Brasil em virtude do atual contexto ambiental do
País.
O artigo afirma que as
queimadas na Amazônia nesta época não são novidade, mas o fato novo é “a
evidente responsabilidade política da liderança brasileira por sua
destruição”. A publicação ressalta que em um contexto normal, poderia-se
esperar um “alto senso de responsabilidade política do líder do país
onde o tesouro natural está localizado, mas infelizmente, esse
definitivamente não é o caso”.
Na
sequência, o texto discorre sobre as declarações que o presidente da
República, Jair Bolsonaro, já deu sobre a região amazônica. “Bolsonaro
prometeu veementemente, durante sua campanha, explorar a região e
reverter medidas de proteção para a floresta e seus povos. Também
prometeu acabar com a demarcação de novas terras indígenas, reduzir o
poder dos órgãos ambientais e liberalizar a mineração e a agricultura
industrial nas reservas indígenas”, ressalta.
Sanções
Diante
desse contexto, o artigo afirma que a União Europeia não pode ficar
inerte ou tomar medidas moderadas contra o Brasil. “É hora de tomar
medidas decisivas e alertar o presidente brasileiro com a imposição de
sanções consideráveis caso seu governo continue com a atual política”,
afirma o texto, que diz que a UE tem uma economia “muito maior que a do
Brasil e uma enorme influência política para impulsionar esse caminho”.
Por
fim, o texto reforça que a UE é o segundo maior parceiro comercial do
Brasil, respondendo por 18,3% de seu comércio total, enquanto o Brasil é
o 11º parceiro comercial do bloco europeu, “respondendo por apenas 1,7%
do comércio da UE em 2017”. Nesse cenário, “a UE poderia absorver
quaisquer efeitos negativos das sanções diversificando seu comércio com
outros parceiros da América do Sul e de outras partes do mundo”.
Fonte: Noticias ao Minuto

Nenhum comentário:
Postar um comentário