FaceApp, o aplicativo que envelhece, também ameaça a privacidade: "Não usem"
Não é a primeira vez que o aplicativo é alvo de suspeitas

© iStock
O
aplicativo FaceApp se tornou a grande sensação do momento, levando
milhões de pessoas por todo o mundo a usarem a tecnologia de
reconhecimento facial para mostrarem aos seus amigos como seriam se
fossem mais velhos ou mais novos.
Porém, também têm surgido vários avisos e suspeitas de roubo
de dados privados através da FaceApp, notícias que foram recebidas com
alguma apreensão dado que o aplicativo lidera as tabelas do Google Play e
da App Store. Estas preocupações não são de agora e já duram desde
2017, quando o FaceApp também fez sucesso com outro filtro de imagem.
Segundo
a ABC Austrália, o app foi criada por developers russos entre os quais
Yaroslav Goncharov, que em 2017 contou que o app fazia uso de “redes
neurais para modificar qualquer fotografia ao mesmo tempo que a mantinha
fotorrealista”. Apesar de ser bem-sucedida naquilo que se propõe a
fazer, o FaceApp se tornou o alvo de especialistas em privacidade que
apontaram que o aplicativo “pedia mais direitos daquilo que precisava
para oferecer o serviço”.
“A resposta curta: não usem”, afirmou o
presidente da Fundação de Privacidade da Austrália, David Vaile. “É
impossível dizer o que acontece quando carrega [uma fotografia] e isso é
um problema. Eles dizem que permite o envio para qualquer lugar e para
quem queira, desde que haja uma ligação podem fazer muita coisa”.
O
FaceApp alcançou novamente o status de viral do momento mas, dado que
voltou a levantar questões sobre privacidade, é natural que volte a ser
visto com desconfiança.
Tech ao Minuto
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