Papa Francisco faz homenagem a jornalistas assassinados e diz que liberdade de imprensa é vital
O religioso pediu que jornalistas evitassem notícias falsas e continuassem a relatar a situação difícil de pessoas
© Alessandro Bianchi / Reuters
O papa Francisco fez
homenagens, neste sábado (18), a jornalistas assassinados no exercício
da profissão, afirmando que liberdade de imprensa é um indicador-chave
da saúde de um país.
Em discurso à Associação de Imprensa Estrangeira na Itália,
ele pediu que jornalistas evitassem notícias falsas e continuassem a
relatar a situação difícil de pessoas que não estavam mais aparecendo
nas manchetes, mas continuavam sofrendo, mencionando especificamente as
etnias Rohingya, minoria muçulmana apátrida de Mianmar, e Yazidi,
iraquianos perseguidos pelo grupo extremista Estado Islâmico.“Ouvi
sofrendo as estatísticas sobre seus colegas mortos enquanto faziam seus
trabalhos com coragem e dedicação em tantos países, relatando o que
estava acontecendo em guerras e outras situações dramáticas nas quais
tantos irmãos e irmãs do mundo vivem”, disse.
Francisco havia
acabado de ouvir a presidente da associação, Patricia Thomas, da
televisão da Associated Press, falar sobre jornalistas assassinados,
presos, feridos ou ameaçados pelo trabalho que fazem. Ela mencionou Lyra
McKee, morta a tiros cobrindo uma manifestação na Irlanda do Norte, a
jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia, morta em um carro-bomba em
2017, além do colunista do Washington Post Jamal Khashoggi, assassinado
no consulado saudita de Istambul no ano passado.
Mundo ao Minuto com informações da Agência Brasil
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