Neto do ex-presidente Lula não morreu de meningite, informa Prefeitura de Santo André
Arthur Araújo Lula de Silva morreu aos 7 anos no dia 1º de março, no Hospital Bartira, em Santo André (SP). Meningite meningogócica foi divulgada como causa da morte
© Reprodução/Redes sociais
A Prefeitura de Santo André,
na Grande São Paulo, informou nessa segunda-feira (1º) que a causa da
morte de Arthur Araújo Lula de Silva, aos 7 anos, não foi meningite
meningogócica, como divulgado inicialmente. O neto do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva morreu no dia 1º de março, no Hospital Bartira, do
grupo D’Or.
A doença foi divulgada como causa da morte. Arthur deu entrada
no hospital, às 7h20 do dia 1º de março, com sintomas como febre, dor
no corpo e enjoo. O quadro era estável, mas rapidamente se agravou. Ele
morreu às 12h36 do mesmo dia.
Em nota, a prefeitura informou que a
Secretaria Municipal de Saúde encaminhou amostras coletadas no hospital
para análise do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Os exames deram
negativo para meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.
O
município, no entanto, não indicou outras possíveis causas da morte de
Arthur. "Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos
comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da
Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de
autorização expressa da família da criança", informou o documento.
A família de Lula ainda não se manifestou.
Confira a íntegra da nota divulgada pela Prefeitura de Santo André:
“Conforme
amplamente noticiado, no dia 1°/03/2019 recebemos por volta das 14h20 a
notificação de nº 5968951, informando que o paciente A.A.L.S, de 7 anos
de idade, deu entrada no Hospital Bartira às 7h14 do dia 1°/3 com
cefaleia, febre, mialgia, exantema, cianose, náuseas e dores abdominais.
Evoluiu com confusão mental e o paciente veio a óbito por volta das
12h. O hospital informou na notificação que o motivo do óbito foi
meningococcemia (meningite). Apesar da notificação, o resultado do exame
de líquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou
bacterioscopia negativa.
Em face
dessa constatação, na mesma data, a Secretaria de Saúde de Santo André,
por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, encaminhou as amostras
de sangue e líquor coletadas no Hospital para análise e confirmação do
Instituto Adolfo Lutz, que normalmente emite os resultados no prazo de
15 a 30 dias. Além de encaminhamento das amostras, realizamos esquema
profilático dos comunicantes (pessoas com contato íntimo por mais de
quatro horas diárias com o paciente nos últimos sete dias). Devido ao
fato do paciente estudar em São Bernardo do Campo, a Vigilância
Epidemiológica do referido município foi comunicada para que as medidas
de profilaxia cabíveis fossem tomadas na escola, o que devidamente
ocorreu.
As investigações foram
finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por intermédio do
Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos exames
realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite,
meningite meningocócica e meningococcemia.
Todos os procedimentos de proteção e
profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do
Ministério da Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso
dependem de autorização expressa da família da criança.”
Brasil ao Minuto
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