Operação Xeque Mate prende empresário Roberto Santiago na manhã desta sexta-feira
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta
sexta-feira (22) a terceira fase da operação Xeque-Mate, que visa
desarticular um esquema criminoso de contratos de manejo do lixo e
fraudes licitatórias na Prefeitura de Cabedelo, na Grande João Pessoa. A
ação cumpre mandados de busca e apreensão, além de prisão.
O empresário Roberto Santiago, proprietário de shoppings centers em
João Pessoa, é o alvo do mandado de prisão. Policias federais cumpriram
parte da operação na casa e também no escritório dele. As investigações
apontam que o empresário teria envolvimento da vertente financeira da
organização criminosa que atua no município.
Advogado de Santiago, Marcos Pires afirma não saber ainda do que se trata a prisão ou se é referente a fatos novos ou antigos.
Os contratos investigados ultrapassam R$ 42 milhões, conforme a
Polícia Federal. Os investigados devem responder pelos crimes de
formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa
e fraude licitatória, cuja penas, somadas, poderão chegar a mais de 30
anos de reclusão.
A operação ocorre com o apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o
Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco) e a
Controladoria Geral da União.
A operação tem a participação de 65 policiais federais, sendo
realizado o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão nas
residências dos investigados, nos Estados da Paraíba e Rio Grande do
Norte, bem como um mandado de prisão preventiva.
Foram sequestrados 20 (vinte) imóveis dos investigados, avaliados em mais de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais).
As ordens foram expedidas pela 1ª Vara Criminal da Justiça Estadual de Cabedelo/PB.
O empresário Roberto Santiago, foi apontado em depoimentos, durante as investigações, como o responsável pelos pagamentos que resultaram na compra do mandato do ex-prefeito Luceninha, em Cabedelo.
Os investigados responderão pelos crimes de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude licitatória, cuja penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de reclusão.
MaisPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário