Polícia Civil combate exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet
Estão sendo cumpridos 266 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados aos crimes de exploração sexual
© Reuters
Polícias civis de
26 estados e do Distrito Federal deflagraram hoje (28) a Operação Luz na
Infância 4. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a meta
é identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra
crianças e adolescentes praticados na internet.
Por
meio de nota, o ministério informou que estão sendo cumpridos 266
mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados aos
crimes de exploração sexual. Em vários locais, estão sendo efetuadas
prisões em flagrante pelo armazenamento de conteúdo ilícito. Mais de
1.500 policiais foram mobilizados.
Os alvos foram identificados
pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de
Operações Integradas, com base em informações coletadas em ambiente
digital.
“O conteúdo com indícios suficientes de autoria e
materialidade delitiva foi repassado às polícias civis – em especial,
delegacias de proteção à criança e ao adolescente e de repressão a
crimes informáticos. Por sua vez, as delegacias instauraram inquéritos
policiais e solicitaram ao Poder Judiciário a expedição dos mandados de
busca e apreensão”, informou o Ministério da Justiça.
A ação é
decorrente de cooperação mútua entre a diretoria de Inteligência e a
diretoria de Operações, ambas vinculadas à secretaria. Houve também
colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da
Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega, em Brasília, que ofereceu
cursos e capacitações que subsidiaram as quatro fases da operação.
O
ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o secretário de
Operações Integradas, Rosalvo Ferreira Franco, o diretor de Operações,
Cesar Augusto Martinez, e o coordenador do Laboratório de Inteligência
Cibernética, delegado Alesandro Barreto, concedem entrevista coletiva
sobre a operação hoje às 11h, em Brasília.
A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de um a quatro
anos de prisão, de três a seis anos de prisão por compartilhar, e de
quatro a oito anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos
crimes de exploração sexual.
Justiça ao Minuto com informações da Agência Brasil
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