quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

'O fim do PT'

Arquivos de computadores de Palocci podem afundar Lula e o PT ainda mais para o fundo do poço



Há poucos dias para ser inquirido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) – que pediu explicações suas a partir de representação do PT -, o então juiz federal Sérgio Moro disparou um petardo que podia ser apenas o prenúncio de uma nova onda de constrangimentos para Lula e seus apoiadores. Responsável pela Operação Lava Jato na 13,ª Vara Federal, na ocasião Moro afirmou não apenas que não “inventou” o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda/Casa Civil-Governo Lula e Dilma), como também informou os detalhes muito mais ‘contundentes’ da delação.
O austero juiz, que seguiu para o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, afirmou ainda ao CNJ que “caso fosse intenção influenciar nas eleições teria divulgado a gravação em vídeo do depoimento, muito mais contundente do que as declarações escritas e que seria muito mais amplamente aproveitada para divulgação na imprensa televisiva ou na rede mundial de computadores”.
O ex-ministro Antonio Palocci estava preso há quase dois anos em Curitiba no âmbito da Lava-Jato e prometeu que entregaria nos próximos dias uma série de arquivos envolvendo negociatas da sua consultoria, a Projeto, e empresas que contrataram o trabalho e a influência do ex-todo-poderoso dos governos petistas para engordar seus cofres — na maioria das vezes de forma ilícita. O material reúne contratos, planilhas e outras evidências mantidos até hoje em segredo nos computadores da consultoria de Palocci que abrirão uma nova frente de investigação dentro da maior operação de combate de corrupção do Brasil com foco em empresas privadas.
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Na ocasião em que a PF fez buscas no escritório da Projeto, em São Paulo, em setembro de 2016, os investigadores encontraram apenas teclados, mouses e monitores, mas não acharam nenhum gabinete de computador. Questionado sobre o fato, o principal assessor de Palocci na época, Branislav Kontic, que também chegou a ficar preso em Curitiba, disse que as máquinas haviam sido substituídas por laptops novos. Mas a explicação não convenceu nem os agentes nem a Sérgio Moro.
A suposta substituição dos computadores ‘velhos’ por notebooks sem a retirada dos monitores das bancadas, assim como teclados, mouse e fios, era um fato que mereceria esclarecimentos”, escreveu o delegado Rodrigo Luis Sanfurgo de Carvalho em seu relatório. Foi justamente este episódio que fez com que Sérgio Moro convertesse a prisão preventiva de Palocci em prisão temporária.
Os dados revelados por Palocci a que Moro se referia — que ainda poderiam ser detalhados no curso das investigações — reconstituiu o esquema de corrupção na Petrobras, as relações das empreiteiras com políticos do PT e a forma como os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff se envolveram nas tratativas que resultaram em um prejuízo de cerca de R$ 42 bilhões aos cofres da Petrobras, segundo estimativa levantada pela própria PF.
Isto significa que Lula e o PT serão duramente afetados pelos dados revelados por Palocci. A contribuição com mais este lote de informações foi a principal condição para que o ex-ministro deixasse a prisão e progredisse para o regime domiciliar com tornozeleira, segundo o acordo de delação assinado por ele com a Polícia Federal. 
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Fonte: www.imprensaviva.com com informações de O Globo

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