quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Filho é assassinado pela própria mãe após esmurrá-la

Mãe mata filho de 18 anos com facada no coração ao ser agredida com murro no peito


De acordo com a polícia, mulher afirmou que já foi agredida outras vezes e que o jovem furtava as coisas dela. Vítima foi morta com uma facada no peito, em Dourados (MS).


Indígenas em volta do corpo de jovem que foi assassinado pela mãe, em Dourados (MS). — Foto: Site Dourados Agora/Cido Costa
Uma mulher de 38 anos matou o filho de 18 com uma facada ao ser agredida na tarde do último domingo (24), em Dourados, região sul do estado do Mato Grosso do Sul. De acordo com a polícia, a indígena estava em um bar quando o jovem chegou, agressivo, atingiu-a com um murro no peito e puxou os cabelos dela.
De acordo com o delegado Lupérsio Degerone, a mulher informou em depoimento que carregava uma faca escondida e, ao ser agredida, usou a arma para defender-se.
Ainda segundo Degerone, a suspeita disse que, após as agressões, ela o atingiu com um golpe na região do coração e saiu do local. Em seguida, jogou a faca fora.
O delegado Rauali Kind, plantonista da delegacia neste domingo (24), foi até o local e disse que uma quantidade de cabelo, que seria da mãe da vítima, foi encontrada na mão do rapaz. Durante o depoimento, ela também comentou sobre a briga que teve com o filho, cujo motivo seria o furto da bicicleta dela no dia anterior ao crime, e que o jovem teria cometido vários furtos na aldeia em que moravam. O rapaz morreu no local.
Em depoimento à polícia, a autora disse que, na hora do crime, pensou ter acertado o braço do rapaz. Ela também ressaltou ao delegado que o próprio filho já a teria agredido outras vezes e que estava cansada te ter vários objetos furtados por ele. Nenhum dos dois tem passagem pela polícia.
Segundo o delegado Degerone, após o crime, a mulher foi para a aldeia Bororó, comunicou sua liderança e, de forma espontânea, se apresentou à polícia. O delegado ouviu a mulher e ela foi liberada. A mulher vai responder ao inquérito em liberdade porque não fugiu e teria agido em legítima defesa. O G1 tenta contato com a defesa da indígena. O caso foi registrado como homicídio.
Fonte: g1.globo.com

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