Gustavo Bebianno disse que recebeu ameaças depois de ter telefone divulgado
Um dos interlocutores de Bebianno diz acreditar que 99% das ameaças são "bravatas" de "bolsominions"
© Reuters
O então ministro Gustavo Bebianno,
da Secretaria-Geral da Presidência, relatou a pelo menos dois amigos
próximos que estava recebendo ameaças por meio de seu número de
WhatsApp. Elas teriam começado a ser feitas no domingo (17). Bebianno
estuda denunciar o fato às autoridades, como a PGR (Procuradoria-Geral
da República).
Desde que começou a crise envolvendo a permanência do ministro
no cargo, o telefone dele foi espalhado em grupos de redes sociais. As
ameaças, então, começaram a ser disparadas.
Um dos interlocutores
de Bebianno disse acreditar que 99% das ameaças são "bravatas" de
"bolsominions", como são chamados os apoiadores mais radicais do
presidente Jair Bolsonaro (PSL) nos meios de oposição.
Apesar
disso, ele está sendo aconselhado a cuidar de sua integridade física. No
domingo (17), depois que diversos meios de comunicação publicaram que
ele poderia cair atirando em Jair Bolsonaro, Bebianno disse à coluna que
não pensava em atacar o presidente.
"Sou paciente, chato e
obstinado. Tenho muitos amigos também. Dará um certo trabalho, mas
devolverei em triplo as ameaças e ofensas (dentro da lei). Não tenho
medo de briga. Não me intimidam", disse Bebianno, via mensagem de
WhatsApp, ao UOL, empresa do Grupo Folha, nesta segunda-feira(18).
Políitca ao Minuto com
informações da Folhapress
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