Empresária brutalmente agredida no primeiro encontro é alerta para mulheres
Elaine Caparróz teve o rosto desfigurado por um homem que conheceu nas redes sociais. Ele alega ter tido um surto
A empresária Elaine Caparróz, de 55
anos, está internada em um hospital particular no Rio de Janeiro, depois
de passar 4 horas sendo agredida por um cara que conheceu nas redes
sociais. Era o primeiro encontro dos dois.
O agressor, preso em flagrante, foi
identificado como Vinícius Batista Serra, de 27 anos. Para a polícia,
disse que tomou um vinho, dormiu e acordou em surto. Depois de
desfigurar Elaine, ele agora diz que não se lembra de nada.
Ao jornal Extra, Elaine contou: ‘Ele
falou deita no meu ombro pra gente dormir abraçadinho, pra dormir
juntinho’. Acordou com ele esmurrando seu rosto. Exames já constataram
várias fraturas na face.
Elaine é ex-cunhada de Kyra Gracie. A
lutadora usou o Instagram para comentar o caso. “Vinícius, advogado,
morador do Leme, agrediu brutalmente uma mulher muito próxima da minha
família de maneira premeditada e tentou feminicídio. Um monstro”.
A vítima não tem culpa
“Está mal contada essa história” foi o
primeiro comentário que ouvi a respeito da notícia. Os motivos de
desconfiança são os de sempre: “como ela marcou o primeiro encontro
dentro do próprio apartamento?”. “O que uma coroa queria com um
garotão?”.
De fato, a primeira dica de segurança
para mulheres que estão em aplicativos de relacionamento ou conhecem
gente nas redes sociais é marcar o primeiro encontro em um local
público.
O estudante de Direito Vinicius Batista Serra, o agressor, agora não se lembra de nada |
Ainda não temos como saber o que levou Elaine a abrir as portas da
própria casa para seu algoz entrar, mas a verdade é que a violência não
teria como ser evitada.
Se ela tivesse ido encontrar o cara num
restaurante, e fosse de lá para um motel, teria sido agredida do mesmo
jeito. Porque sim, uma coroa pode estar interessada apenas no sexo com
um garotão.
O problema não é o lugar. É confiar em
um estranho. O ocorrido, infelizmente, é um alerta importante para
todas. A gente nunca sabe DE VERDADE quem é o boy do outro lado do
celular.
Os aplicativos e as redes sociais
aproximam, muitas vezes, pessoas que jamais se cruzariam na vida real. E
as conversas, que muitas vezes migram para outros apps, como o
Whatsapp, dão uma sensação de proximidade. Criam uma falsa intimidade. É
comum a gente se pegar conversando com uma criatura de quem não sabemos
nem o nome completo, só o apelido.
Quando vai ver, a amizade estabelecida
ganha contornos de realidade e, com ela, a possibilidade de uma
confiança que não deveria existir. O script é o mesmo, na maior parte
dos casos. Bom papo, bonitão, sedutor, e a idealização daquela criatura
se instaura sem que a gente perceba.
Não duvido que esse tenha sido o caso de
Elaine. Mais jovem, bem diagramado, Vinícius parecia um bom parceiro.
No mínimo, poderia valer o sexo casual. Não custava arriscar. Mas, como
já diziam os antigos, quem vê cara não vê coração. E muito menos a mão
pesada que vai deformar seu rosto.
Fonte: diversao.r7.com
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