Quase 400 pessoas foram presas ou apreendidas por ataques no Ceará desde o início de janeiro
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| Reuters/Paulo Whitaker/ | 
Subiu
 para 399 o número de pessoas presas ou apreendidas por suspeita de 
participação na onda de ataques no Ceará desde o dia 2 de janeiro, 
segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do 
estado divulgado hoje (19).
Desde o início da onda de violência, 
que atinge municípios em todo o estado, suspeita-se que a ordem para os 
ataques parta de presídios onde estão líderes de facções criminosas.
Na
 madrugada deste sábado, décimo oitavo dia de ataques, criminosos 
provocaram uma explosão em uma ponte em Fortaleza. Ontem (18), três 
homens foram presos após incendiar um ônibus na capital.
As ações 
de facções criminosas deixaram em alerta todo o estado. Prédios 
públicos, viadutos, estradas, ônibus e locais com veículos foram 
incendiados ou atingidos de alguma forma pelos grupos.
Convocados 
pelo governo do Ceará para reforçar a segurança pública, 800 dos cerca 
de 1.200 policiais militares da reserva apresentaram-se à corporação, em
 Fortaleza, na manhã desta sexta-feira. E 150 já voltaram a patrulhar as
 ruas da capital do estado, alvo de ataques criminosos organizados.
Na
 quinta-feira (17), o governador do Ceará, Camilo Santana, pediu ao 
ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o reforço do apoio
 dado pelo governo federal no combate aos ataques promovidos por 
facções. Homens da Força Nacional de Segurança Pública reforçam as ações
 de seurança no Ceará desde o início deste mês.
A ofensiva teria 
começado em reação à nomeação do secretário de Administração 
Penitenciária, Luís Mauro Albuquerque, e às medidas anunciadas como a 
não separação de presos em presídios por facção.
Agência Brasil

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