Presa por morte de marido e amante, mulher alega ter sido ameaçada e difamada por vítimas
Presa por tramar o assassinato do
marido, Jandirlei Alves Bueno, 39, e do amante, Adriano Gino, 29, a
suspeita Cleia Rosa dos Santos Bueno, 34, alega ter sido sofrido ameças
por parte dos dois homens. Ela já havia acusado o companheiro por
difamação em 2016, ano em que ele foi assassinado, em Sinop (500 km de
Cuiabá). O crime foi cometido com ajuda de Adriano Gino, porque ela
desejava se separar.
No segundo homicídio, contudo, a motivação surgiu após uma série de
desentendimentos com o cúmplice, que, chegou a ameaçá-la de morte, assim
como seus filhos e sua mãe, após passar a morar junto com ela.
Em fevereiro de 2016, quando denunciou
Jandirlei, a acusada relatou à Polícia que ao pedir a separação ele
teria questionado se ela mantinha um caso com outra pessoa. Diante de
sua confirmação, o homem “surtou”, e proferiu diversos xingamentos e
ameaças, chegando a pegar uma faca. A família do marido desconfiava do
envolvimento dela no crime, que só foi confirmado depois que os
investigadores descobriram que o amante também estava morto.
Segundo as investigações, conduzidas
pelo delegado, Ugo Ângelo Reck de Mendonça, os dois assassinatos foram
motivados por brigas fúteis. “Em relação a morte do marido, ela se
mostrou um pouco arrependia. Já o outro crime disse que faria
novamente”, informou o delegado titular da Delegacia Especializada de
Roubos e Furtos (Derf).
Além de Cleia, a Polícia Judiciária
Civil também cumpriu mandado de prisão contra José Graciliano dos
Santos, 30, e Adriano dos Santos, 20, no sábado (24.03). As
investigações apontam que eles foram contratados pela mulher para matar
Adriano.
Os mandados de prisão preventiva, expedidos pela 1º Vara Criminal de
Sinop, foram cumpridos em endereços nos bairros Jardim Primavera e
Jardim Florença, locais onde também foram realizadas buscas e apreensão,
sendo apreendidos celulares, um revólver calibre 32, R$ 1822, 00, em
espécie, e um tablet.
De acordo com a Polícia Civil, os três vão responder por homicídio
qualificado, destruição, subtração e ocultação de cadáver. José
Graciliano dos Santos foi ainda autuado em flagrante por posse irregular
de arma de fogo, por ter sido encontrado em sua casa um revólver
calibre 32.
Os assassinatos
Jandirlei morreu aos 39 anos, em circunstâncias que levantaram suspeita da família. No dia 14 de outubro de 2016 ele teria sofrido um assalto e teve duas perfurações de faca na região do abdômen, quando deu entrada no Hospital Regional de Sinop. Depois de ficar na Unidade de Terapia Intensiva por quase dois meses, morreu no dia 12 de dezembro de 2016.
Os assassinatos
Jandirlei morreu aos 39 anos, em circunstâncias que levantaram suspeita da família. No dia 14 de outubro de 2016 ele teria sofrido um assalto e teve duas perfurações de faca na região do abdômen, quando deu entrada no Hospital Regional de Sinop. Depois de ficar na Unidade de Terapia Intensiva por quase dois meses, morreu no dia 12 de dezembro de 2016.
Na ocasião do roubo à residência, a
esposa em suposto estado de choque, alegou não saber informar as
características dos suspeitos e como teria ocorrido o roubo na casa. Ela
apenas relatou que um dos suspeitos havia tentado enforcá-la.
No caso de Adriano Gino, os dois assassinos confessaram o homicídio,
dizendo que mataram a vítima com golpes de enxada, depois colocaram no
carro e depositaram na área onde foi encontrado, uma estrada na zona
rural. Para o crime a mulher ofereceu um veículo Prisma, que foi
apreendido pelos policiais.
Fonte: http://www.olhardireto.com.br
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